Arquivos mensais: janeiro 2013

O Alienista

 

Imagem03

 

A história se passa no século xlx(19), retrata a burguesia hipócrita da época. O autor se vale do personagem magnífico Dr. Simão Bacamarte (O Alienista) que casou-se com D.Evarista, que não tinha nenhum atributo de beleza, mas tinha todas as chances de dar ao Dr. Simão, filhos robustos e inteligentes. No entanto isso não ocorre, mesmo depois de dietas e ações médicas realizadas por Dr.Simão os filhos não chegaram. Ele então se dedicou ao estudo da medicina e dentro dela se interessou pela neurologia, estudando assim a sanidade e a loucura humana.

Foi então que pediu licença ao governo de Itaguaí para construir uma residência onde os loucos da cidade se instalariam e seriam tratados, favorecendo também o estudo sobre os limites entre a razão e a loucura. D.Evarista tentou desiludi-lo inventado uma viagem ao Rio de Janeiro, mas ele não cedeu.

Assim foi inaugurada a Casa Verde. Dr. Simão estudava e dedicava-se muito ao seu trabalho. Foi então que começou o terror em Itaguaí, Costa foi levado à Casa Verde. Costa havia recebido uma herança que dava-lhe para viver até "o fim da vida", mas gastou-a toda em empréstimos aos outros indo para a miséria. Todos surpreenderam-se com a prisão de Costa, já que esse era um homem são. Quando a prima de Costa foi pedir a saída dele da Casa Verde acabou também sendo levada e presa. Depois prenderam Mateus, o homem apenas tinha uma bela casa com um belo jardim, a qual vistoriava cedo e à noite, repousava para que os outros admirassem a ele e a casa.

No começo a vila de Itaguaí aplaudiu a atuação do Alienista, mas os exageros de Simão Bacamarte ocasionaram um motim popular, a rebelião das canjicas, liderados pelo ambicioso barbeiro Porfírio. Porfírio acaba vitorioso, mas em seguida compreende a necessidade da Casa Verde e alia-se a Simão Bacamarte. Há uma intervenção militar e os revoltosos são trancafiados no hospício e o Alienista recupera seu prestígio. Entretanto Simão Bacamarte chega à conclusão de que quatro quintos da população internada eram casos a repensar, então solta todos os recolhidos no hospício e adota critérios inversos para a caracterização da loucura: os loucos agora são os leais, os justos, os honestos etc.

No fim do tratamento todos foram postos fora e analisando, Bacamarte verifica que ele próprio é o único sadio e reto, por isso o sábio Dr. Simão Bacamarte internou-se no casarão da Casa Verde, onde morreu dezessete meses depois e recebeu honras póstumas.

 

Fonte: psicoloucos.com/Resenhas-e-Resumos/o-alienista-machado-de-assis.html

Para acessar o texto completo acesse: http://bit.ly/Rp5pwX

Autor: Machado de Assis

Bibliografia: releituras.com/machadodeassis_bio.asp

 

O conto da ilha desconhecida

 

 

Imagem02

Um homem foi bater à porta do rei e disse-lhe, Dá-me um barco. A casa do rei tinha muitas mais portas, mas aquela era a das petições. Como o rei passava todo o tempo sentado à porta dos obséquios (entenda-se, os obséquios que lhe faziam a ele), de cada vez que ouvia alguém a chamar à porta das petições fingia-se desentendido, e só quando o ressoar contínuo da aldraba de bronze se tornava, mais do que notório, escandaloso, tirando o sossego à vizinhança (as pessoas começavam a murmurar, Que rei temos nós, que não atende), é que dava ordem ao primeiro-secretário para ir saber o que queria o impetrante, que não havia maneira de se calar. Então, o primeiro-secretário chamava o segundo-secretário, este chamava o terceiro, que mandava o primeiro-ajudante, que por sua vez mandava o segundo, e assim por aí fora até chegar à mulher da limpeza, a qual, não tendo ninguém em quem mandar, entreabria a porta das petições e perguntava pela frincha, Que é que tu queres. O suplicante dizia ao que vinha, isto é, pedia o que tinha a pedir, depois instalava-se a um canto da porta, à espera de que o requerimento fizesse, de um em um, o caminho ao contrário, até chegar ao rei. Ocupado como sempre estava com os obséquios, o rei demorava a resposta, e já não era pequeno sinal de atenção ao bem-estar e felicidade do seu povo quando resolvia pedir um parecer fundamentado por escrito ao primeiro-secretário, o qual, escusado se ria dizer, passava a encomenda ao segundo-secretário, este ao terceiro, sucessivamente, até chegar outra vez à mulher da limpeza, que despachava sim ou não conforme estivesse de maré.

...........................................................................................................

...........................................................................................................

Para ler o texto completo acesse: http://www.releituras.com/jsaramago_conto.asp

Fontes: ufrgs.br/tramse/pead/textos/saramago.pdf

http://www.releituras.com/jsaramago_conto.asp

José Saramago:Foi laureado com o Prêmio Nobel da Literatura 1998 pela The Nobel Foundation. Para saber sua biografia acesse: http://josesaramago.blogs.sapo.pt/95699.html

E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?

Obrigado por nos trazer a Felicidade

 

 

 

Imagem08

 

Era uma vez um velho que foi visitado pela Felicidade e que ficou tão feliz que até esqueceu que era velho e se pôs a dançar. Dançou e dançou tanto até se cansar e quando a noite chegou acabou por dormir em qualquer lugar.

No dia seguinte, ao se levantar percebeu que a vida tinha voltado ao normal. Olhou para os lados e não estava mais lá a tal de Felicidade que tinha mudado a sua vida. Em princípio não quis aceitar a situação da volta ao passado que vinha vivendo, pois afinal a Felicidade era agora um presente que infelizmente tinha se perdido e a sua vida de ruínas lhe pareceu agora ainda mais cruel. Começou então a se questionar, julgando até que poderia ter sido um sonho onde viveu uma felicidade passageira, mas refletiu e concluiu que sendo um sonho ou não a felicidade é sempre passageira. Será?

A ideia da Felicidade não mais lhe saia da mente e tudo o que queria agora era encontrá-la novamente o que e o fez questionar-se:

Por que a felicidade tinha vindo ao seu encontro se ele já não podia fazer quase nada na vida?

Lembrou-se de que dançou porque a Felicidade cantava uma música tão profunda e estimulante que o fez se sentir capaz também de vibrar intensamente como ela. De repente parou e em um relance veio a sua mente a tênue imagem d'Ela no dia anterior - Seus olhos eram maravilhosos, mas ela não podia ver através deles. Talvez então tenha sido um engano e por isso é que a Felicidade tinha entrado pela sua porta, julgou ele.

Enquanto andava pela casa preparando seu desjejum, antes de visitar o jardim como fazia todas as manhãs, se deparou com um papel escrito sobre a mesa da cozinha e precipitou-se a ler, antes, porém, teve que achar os óculos que estavam perdidos em algum lugar, esquecidos que foram na noite anterior. Era um bilhete da Felicidade dizendo que veio ao seu encontro porque desejava ver e somente podia fazê-lo através de alguém que pudesse enxergar as coisas como elas realmente são. O velho que a tudo contemplava, mas não desejava nada além de ver a beleza de seu jardim, sentiu seus olhos umedecerem com a emoção de perceber que ainda poderia ser útil e assim teve que retirar os óculos para limpar as lentes que tinham ficado embaçadas, antes de continuar a ler.

 

Retomando a leitura estava escrito pela Felicidade que o estava esperando no jardim naquela manhã e desejava ver as belezas das flores naquela primavera, mas para isso precisava dele lá para conduzi-la. Ao ler isso o velho nem fez seu desjejum e saiu rapidamente, indo ao encontro da Felicidade em seu jardim.

Lá chegando tomou-a pelas mãos e a levou a caminhar naquele Paraíso como um Maestro que conduz uma Sinfônica. A Felicidade então começou a cantar uma música profunda e maravilhosa.

Todos os que lá estavam então pararam e se puseram a ouvir agradecendo ao velho por lhes trazer a Felicidade.

Edvard Grieg - Morning Mood->http://bit.ly/2awU6QO

 

O Livro De Areia

Imagem01

 

A linha consta de um número infinito de pontos, o plano, de um número infinito de linhas; o volume, de um número infinito de planos, o hipervolume, de um número infinito de volumes... Não, decididamente não é este, "more geometrico", o melhor modo de iniciar meu relato.

Afirmar que é verídico é, agora, uma convenção de todo relato fantástico; o meu, no entanto, é verídico.

Vivo só, num quarto andar da Rua Belgrano. Faz alguns meses, ao entardecer ouvi uma batida na porta. Abri e entrou um desconhecido. Era um homem alto, de traços mal conformados. Talvez minha miopia os visse assim. Todo seu aspecto era de uma pobreza decente. Estava de cinza e trazia uma valise cinza na mão. Logo senti que era estrangeiro.

A princípio achei-o velho; logo percebi que seu escasso cabelo ruivo, quase branco, à maneira escandinava, me havia enganado. No decorrer de nossa conversa, que não duraria uma hora, soube que procedia das Orcadas.

Apontei-lhe uma cadeira. O homem demorou um pouco a falar. Exalava melancolia, como eu agora.

- Vendo bíblias - disse.

Não sem pedantismo respondi-lhe:

- Nesta casa há algumas bíblias inglesas, inclusive a primeira, a de John Wiclif. Tenho também a de Cipriano de Valera, a de Lutero, que literariamente é a pior, e um exemplar latino da Vulgata. Como o senhor vê, não são precisamente bíblias o que me falta.

Ao fim de um silêncio respondeu:

- Não vendo apenas bíblias. Posso mostrar-lhe um livro sagrado que talvez lhe interesse. Eu o adquiri nos confins de Bikanir. Abriu a valise e o deixou sobre a mesa. Era um volume em oitavo, encadernado em pano. Sem dúvida, havia passado por muitas mãos. Examinei-o; seu peso inusitado me surpreendeu. Na lombada dizia Hali Writ e, abaixo,  Bombay.

- Será do século dezenove - observei.

- Não sei. Não soube nunca - foi a resposta.

Abri-o ao acaso. Os caracteres me eram estranhos. As páginas, que me pareceram gastas e de pobre tipografia, estavam impressas em duas colunas, como uma bíblia. O texto era apertado e estava ordenado em versículos. No ângulo superior das páginas, havia cifras arábicas. Chamou-me a atenção que a página par levasse o número (digamos) 40.514 e a ímpar, a seguinte, 999. Virei-a; o dorso estava numerado com outra cifra. Trazia uma pequena ilustração, como é de uso nos dicionários: uma âncora desenhada à pena, como pela desajeitada mão de um menino.

Foi então que o desconhecido disse:

- Olhe-a bem. Já não a verá nunca mais.

........................................................................................................................................

Para ver o texto completo acesse: http://bit.ly/1UC9xLO

Jorge Luis Borges: Homem de ficção literária, paradoxalmente favorito de semióticos, matemáticos, filólogos, filósofos e mitólogos, Borges oferece, pela perfeição de sua linguagem, a erudição de seus conhecimentos, o universalismo de suas ideias, a originalidade de suas ficções, a beleza de sua poesia, uma verdadeira summa que honra a língua espanhola e o espírito universal.

Fonte: mibuenosairesquerido.com/Personagens01.htm

Biografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Luis_Borges

 

Empreendedorismo Corporativo e Inovação andam juntos

 Empreendedorismo

 

Todos os fatores relevantes atuais mostram que a estamos em um ambiente cada vez mais competitivo, assim as pessoas e principalmente as organizações devem descobrir maneiras de melhorar continuamente os meios de conquistar e reter os seus clientes, o que frequentemente implica na otimização dos seus processos-chave e na criação de novos produtos e serviços.

Desta maneira muitas empresas estão adotando novas práticas e descobrindo novos meios de alavancarem seus negócios, implantando uma diretriz que aos poucos  vem ganhando espaço e servindo inclusive de base para estudos, cursos, etc...

Aproveitar idéias e as atitudes de todos envolvidos, sejam as equipes internas, sejam os clientes ou fornecedores, tornou-se indispensável para manter as organizações competitivas. Para isso é necessário mobilizar todos os envolvidos diretamente com a geração de valor do negócio.

Esta abordagem de estímulo à inovação e solução de problemas é conhecido como                      " Empreendedorismo Corporativo" ou "Intra-empreendedorismo" (Intrapreneuring).

O Termo Intra-empreendedorismo foi introduzido pelo Consultor Canadense Gifford Pinchot, para designar os executivos que, nas empresas, assumem o papel de agentes de mudanças.

As possibilidades para o Intra-empreendedorismo podem ser: Implementação de melhorias, produtos ou serviços agregados, novos produtos ou serviços, resolução de problemas, exploração de novas perspectivas mercadológicas, etc...

Para Gifford Pinchot ter boas idéias não é o ponto mais difícil no processo de inovação. O verdadeiro desafio é transformar essas idéias em realidades rentáveis, tarefa que exige que empregados se comportem como empreendedores. Do lado da empresa, Gifford  enfatiza que  uma Organização empreendedora deve ser organizada em torno de equipes que funcionam como pequenas empresas agrupadas, atuando em rede.

Gifford afirma também que tão importante quanto ter uma boa idéia é encontrar alguém que aposte nela pra valer. O autor chama esse alguém de patrocinador. Mais do que defender a idéia, o patrocinador garante que ela receberá os recursos necessários, ajuda a aparar eventuais arestas e protege o empreendedor do jogo político da organização.

Através da observação dos casos de sucesso nota-se que  não existe um modelo padrão a ser seguido pelas organizações.

Cada empresa cria o seu próprio modelo, adequado ao seu negócio, com objetivo de  se tornar competitiva e gerar valor.

Na maior parte dos modelos algumas características são fundamentais para se obter sucesso nos projetos, tais como:

  • Estímulo ao empreendedorismo;
  • Delegação, Autonomia, Empowerment.
  • Donos do Negócio;
  • Tolerância ao erro;
  • Inovação e qualidade;
  • Comunicação Formal e Informal;
  • Motivação, energia/sonhos e desafios;
  • Importância de um modelo;
  • Desenvolvimento de Pessoas;
  • Remuneração Variável.

 

De acordo com o ranking de empreendedorismo corporativo, os fatores apontados pelos colaboradores que mais estimulam a inovação nas empresas não é somente o aumento de salário ou promoção de cargos. O fator mais apontado pelos colaboradores conforme quadro abaixo é a satisfação pessoal, ou seja, as pessoas dão idéias em função de se sentirem úteis e capazes de propor melhorias. Vale observar que o grupo analisado encontra-se acima do nível das necessidades básicas conforme preconizado por  maslow em sua famosa pirâmide.

 

Os fatores que mais estimulam a inovação nas empresas

Satisfação Pessoal

34%

Contribuição para a imagem e o crescimento da empresa

22%

Possibilidade de facilitar  o próprio trabalho

17%

Reconhecimento Moral dos Chefes e colegas

12%

Aumento de Salário

9%

Promoção de Cargo

6%

 

Fonte:  Estudo Exame - Inovação e Empreendedorismo - 03/2006

 

Dentre os fatores que mais atrapalham as iniciativas dos funcionários nas organizações, demonstrados na tabela a seguir, está a falta de políticas de recompensas e reconhecimento, pois sem esses fatores muitos colaboradores deixam de propor novas soluções.

Os fatores que mais atrapalham as iniciativas

Ausência de políticas de reconhecimento e recompensa

25%

Falta de comprometimento das pessoas

22%

Falta de incentivo de chefes e colegas

21%

Despreparo e desinteresse dos funcionários

16%

Escassez de recursos

16%

 

Fonte:  Estudo Exame - Inovação e Empreendedorismo - 03/2006

 

Algumas das empresas colocadas no ranking merecem destaque em função das práticas adotadas como é o caso da MASA - 1º lugar no ranking de 2006. A seguir algumas características que colocaram a Masa no Topo do ranking do IBIE:

 

Desburocratização

A implantação de novas idéias não precisa da aprovação de um comitê - basta sugerir ao chefe. Insucessos não são encarados como falhas.

Liderança

Ulisses Tapajós Neto assumiu a presidência em 1992, quando a empresa estava à beira da falência. Na época já era referência importante para os funcionários.

Transparência

O presidente se reúne com todos os funcionários a cada dois meses. Os principais dados financeiros são divulgados nos murais da fábrica.

Plano de Carreira

Sempre que há uma vaga em aberto, a preferência é dada a quem já trabalha na empresa. Em 2005, 83% dos funcionários foram promovidos.

Educação

Desde os anos 90, a empresa incentiva os funcionários a completar os estudos. Na época, 15% deles já tinham o ensino médio completo. Hoje são 100%.

 

Um detalhe interessante é que as empresas que estimulam o Intra-Empreendedorismo geralmente também  estão bem colocadas no ranking das melhores empresas para se trabalhar, divulgado pela Revista Exame,

O consultor Gifford Pinchot estabelece 10 Mandamentos do Intra-empreendedor:

 

  1. Forme sua equipe. Intra-empreendedorismo não é uma atividade solitária;
  2. Compartilhe o mais amplamente possível as recompensas;
  3. Solicite aconselhamento antes de pedir recursos;
  4. É melhor prometer pouco e realizar em excesso;
  5. Faça o trabalho necessário para atingir o seu sonho, independentemente de sua descrição de cargo;
  6. Lembre-se de que é mais fácil pedir perdão do que pedir permissão;
  7. Tenha sempre em mente os interesses de sua empresa e dos clientes, especialmente quando você tiver que quebrar alguma regra ou evitar a burocracia;
  8. Vá para o trabalho a cada dia disposto a ser demitido;
  9. Seja leal à suas metas, mas realista quanto ás maneiras de atingi-las;
  10. Honre e eduque seus patrocinadores.

Como já foi destacado, embora não exista um modelo padrão a ser seguido, pode-se descrever um processo sistêmico de formação de empreendedores nas empresas, o qual deve contemplar os seguintes passos:

  • Deve existir clara intenção da alta administração em aumentar a sua capacidade empreendedora;
  • Devem ser revistos os processos de delegação e atribuição de responsabilidades;
  • Gestores que tenham a capacidade de assumir riscos e mais delegação devem ser identificados, pois conduzirão o processo;
  • A organização deve ser reestruturada em pequenas unidades de negócio, dimensionadas a partir da definição de mercados e clientes;
  • Os atuais líderes de negócio (Presidentes e Diretores) devem se comportar como treinadores dos futuros empreendedores internos;
  • Um sistema de acompanhamento, suporte e um processo específico de recompensas devem ser concebidos para sustentação do modelo;
  • Desenvolver internamente a compreensão do fenômeno do empreendedorismo, conceitos, precedentes e peculiaridades específicas de cada setor;
  • Entender em detalhes de  como ocorre o processo empreendedor e os diversos fatores que influenciam o empreendedorismo de start-up e corporativo;
  • Analisar as janelas de oportunidades de negócios e entender porque algumas boas idéias geram negócios de sucesso e outras também aparentemente tão boas não geram;
  • O papel do Plano de Negócios dentro da organização ou do projeto - como, porque  e quando elaborá-lo;
  • Procurar identificar as características comuns dos empreendedores de sucesso próximos ao segmento onde se pretende atuar e procurar de alguma forma replicá-la no âmbito onde se pretende atuar;
  • Identificar e selecionar as melhores opções existentes para o patrocínio inicial de um negócio ou de novas unidades organizacionais

 Para saber mais participe de nosso Curso Empreendedorismo Corporativo

 

 

A Contra-Inteligência como um quesito fundamental para Gestão de Riscos e continuidade de Negócios

 

 

ContraInteligencia

 

A produção de conhecimento como base para informação, conceitos de contra-informação e noções de segurança são alguns dos itens que são abordados na Gestão de Riscos  e continuidade dos negócios. A experiência na identificação, análise, desenvolvimento de respostas e monitoramento, para diminuir a probabilidade e o impacto dos riscos são uma exigência para o profissional de segurança.

Cada vez mais, as ações de inteligência requerem do profissional um senso crítico apurado, para que de posse das informações obtidas ele possa saber utilizá-las com critérios. Onde, não somente aprender como buscar, mas também saber como manter em sigilo tais informações para que sejam utilizadas no processo de uma administração de riscos consciente é fundamental.

O acesso indevido a registros de informações  sensíveis - aquelas que, pela importância e necessidade de proteção, exigem medidas especiais de segurança - sempre foram grande fonte de atenção dos Governos e das Instituições, tendo sido suas técnicas de obtenção, por um lado, e neutralização, por outro, compiladas, organizadas e transformadas, respectivamente, nas Atividades de Inteligência e de Contra-Inteligência. É notório que uma medida preventiva adequada pode neutralizar o ato de infração antes que ele venha a ocorrer. Assim, a informação é o objetivo final da ação de inteligência que deve antecipar os fatos.

As atividades de Inteligência e de Contra-Inteligência estão presentes em todas as grandes decisões nacionais, seja proporcionando Segurança ao Estado ou fornecendo Competitividade às Empresas.

 

Do ponto de vista histório, as atividades de inteligência e de contra-inteligência sempre foram de uso restrito aos ambientes militares, tendo sido decisivas em todos os grandes conflitos mundiais. Recentemente seus conceitos e metodos vêm sendo empregados por diversas Organizações, motivadas que estão com o acirramento da concorrência, vazamento ou fuga de informações e defesa de seu patrimônio, seja tangível, físico, eletrônico ou composto por valores intangíveis tais como o capital intelectual ou a credibilidade junto a opinião pública, por exemplo. Sua atual utilização como elemento-chave na gestão de riscos nos negócios, assim, representa uma séria ameaça a governança corporativa, sendo observados continuamente casos de fraudes internas, concorrência desleal e furto de informações, e até o seu uso, com regularidade, pelo Crime Organizado.

 

Ambas as disciplinas, todas convergentes para o mesmo foco, dependem da conscientização de todos os envolvidos com a Gestão, seja nos procedimentos definidos para proteção de áreas e instalações, na proteção de documentos e materiais, na segurança das pessoas, dos processos e em tecnologias confiáveis, especialmente sistemas de comunicação e informações, eletrônicos ou não. Assim, torna-se necessário delinear, na Gestão Corporativa, uma assessoria específica, ligada ao seu mais alto escalão, cuja missão seja desenvolver uma cultura de Produção, Aquisição e Proteção do Conhecimento Estratégico, visando garantir, primordialmente, Controle de Ativos e Recursos de Informação, Imagem de Mercado e Conformidade Legal ("Compliance").

 

As formações e capacitações nesta área tem como objetivo  a minimização dos incidentes e Riscos, Segurança e continuidade dos negócios, oferecendo uma visão sistêmica que poderá ser utilizada como um guia na criação de um modelo de gestão da inteligencie e contra inteligência  nas organizações.

Apoiar efetivamente na formação de gestores capacitados a organizar e comandar uma área específica na  organização, ligada ao alto nível, cuja finalidade exclusiva seja desenvolver uma cultura de produção, aquisição e proteção de conhecimentos sensíveis contra divulgação indevida, furto, destruição, interceptação, adulteração ou incapacidade de processamento das suas vantagens competitivas.

Os que participam destas formações  terão ampla possibilidade de ampliar uma visão geral de Planejamento e Gestão Estratégica de Riscos em seus aspectos de Contra Inteligência, bem como conhecer a metodologia mais adotada atualmente para implementá-la, tendo assim um conhecimento mais evoluido sobre esta metodologia ou abordagem de Gestão.

 

O participante será capaz de:

 

  • Contextualizar dentro de seu ambiente de atuação os preceitos de Contra Inteligência e sua aplicação na gestão estratégica;

 

  • Ir ao detalhe e praticar as tecnicas sugeridas neste treinamento;

 

  • Conhecer as atuais práticas de mercado ligadas a Inteligência e Contra Inteligência e sua relação aos chamados ativos tangíveis e intangíveis (base da maioria dos negócios focados em serviços), dando um passo para a implementação da Gestão de Riscos de forma ampla.

 

 

 

O que é Forense Computacional?

 

 

ForenseComputacional

 

 

É a ciência que estuda a aquisição, preservação, recuperação e análise de dados armazenados em mídias computadorizadas e procura caracterizar crimes de informática de acordo com as evidências digitais encontradas no sistema invadido.

A Forense Computacional é uma área de especialização relativamente nova no mundo e está desenvolvendos e principalmente pela necessidade das instituições legais atuarem no combate aos crimes eletrônicos. É notório e as estatísticas reveladas através das pesquisas mostram o aumento expressivo  das fraudes eletrônicas, sendo que a perícia forense se mostra  uma eficiente ferramenta para identificação e redução desses riscos.

As ações com base na prática de forense computacional são uma técnica cientifica, aplicada dentro de um processo  legal que busca evidências e responsabilização de envolvidos em incidentes que usem os meios computacionais para execução de crimes ou  burlar regras estabelecidas. A coleta adequada dessas evidências  e o reconhecimento das autoridades legais é um desafio  para os profissionais envolvidos.

Com a expansão da Internet em escala global, a eliminação de fronteiras gerou um grande problema para as instituições de combate ao crime, uma vez que possibilitou em muito a ocorrência de crimes eletrônicosonde a vítima e o criminoso estão em lugares distintos, incluindo ai atépaíses distintos, configurando-se em delitos transjuridicionais. 

Como obter sucesso em Apresentações de Vendas – Sétima parte

SteveJobs

Dando continuidade ao nosso post anterior - Como obter sucesso em Apresentações de Vendas - Sexta parte - ainda como tendo base o livro de Carmine Gallo, "The Presentation Secrets of Steve Jobs", vamos agora nos focar sobre as 5 ultimas, das 10 maneiras de vender suas ideias segundo Steve Jobs!

  • Venda sonhos, não produtos 

Oradores carismáticos como foi Steve Jobs são movidos por um zelo quase messiânico para criar novas experiências. Steve Jobs não vendia computadores. Ele vendia a promessa de um mundo melhor. Quando Jobs apresentou o iPod, em 2001, ele disse: "De nossa própria e limitada maneira vamos fazer do mundo um lugar melhor." Onde a maioria das pessoas vê o iPod como um leitor de música, Jobs via como uma ferramenta para enriquecer a vida das pessoas. É claro que é importante ter grandes produtos. Mas paixão, entusiasmo e um senso de propósito para além do produto em si irá colocar você e sua a empresa à parte da concorrência.

Jobs também era apaixonado por seus clientes e não teve medo de usar essa paixão em sua manga, como um trunfo. Durante uma apresentação, em 1997, ele concluiu dizendo: "Algumas pessoas dizem que você tem que ser um pouco louco para comprar um Mac. Bem, vemos genialidade nesta nesta genialidade  e  é por isso que nós fazemos estas ferramentas." Sempre buscou cultivar um senso de missão. Paixão, emoção e entusiasmo são subestimados ingredientes em comunicações empresariais profissionais, mas  ainda são poderosas formas de motivar os outros. Steve Jobs disse uma vez que seu objetivo não era morrer o homem mais rico do cemitério. Era ir para a cama à noite pensando que ele e sua equipe haviam feito algo maravilhoso. Faça algo maravilhoso. Faça de sua marca sinônimo de algo realmente significativo.

  • Crie slides Visuais 

Os produtos da Apple são fáceis de usar porque eliminaram  a "desordem." Esta filosofia de design se aplicava a cada apresentação de Steve Jobs. Não há "bullet points" em suas apresentações. Em vez disso Jobs contava com fotografias e imagens. Enquanto o slide do PowerPoint médio tem quarenta palavras, é difícil encontrar sete palavras em 10 de slides de Jobs. A técnica é chamada de "Superioridade da Imagem": A informação é mais eficaz quando  textos e imagens são combinadas. Por exemplo, quando Steve Jobs apresentou o MacBook Air, da Apple como um computador portátil ultra-fino, ele mostrou um slide do encaixe computador dentro de um envelope pardo destes utilizados entre escritórios para enviar papéis ou documentos. Essa imagem valeu mais que mil palavras. "Simplicidade é a sofisticação final", Jobs disse uma vez. Seja sofisticado. Mantenha a simplicidade.

 

  • Faça os Números terem relevância e serem memoráveis

 

Em cada apresentação da Apple, os grandes números são colocados em contexto. Em 9 de setembro de 2009 o VP da Apple Phil Schiller disse que 220 milhões de iPods foram vendidos até o momento. Ele colocou esse número em contexto, dizendo que representou 73% do mercado. Ele partiu ainda mais para cima e deu um "soco" na concorrência dizendo que a Microsoft estava "puxando para cima a parte traseira", com sua participação de 1% do mercado. Schiller aprendeu a técnica de Jobs, que sempre colocava um grande número em um contexto que é relevante para o seu público.

Quanto maior o número, o mais importante é encontrar analogias ou comparações que tornam os dados serem relevantes para o seu público. Por exemplo, quando o governo dos Estados Unidos socorria a sua economia no montante de US $ 700 bilhões, que era um número muito grande para a maioria das pessoas compreenderem. Jornalistas tentaram colocá-lo dentro do contexto. O exemplo que parecia captar a atenção da imprensa -700 $ bilhões é como passar para a economia um milhão de dólares por dia desde o dia em que Cristo nasceu. Agora temos noção o que é um número grande!

Por exemplo, quando Jobs lançou o IPod em 2001, ele disse que o produto tinha 5GB de memória. No futuro ele substituiu esta afirmação dizendo que ele tinha uma memória que suportava você ter 1.000 músicas em seu bolso!

  • Use palavras simples e Abrangentes 

Steve Jobs falava um Inglês simples. Na verdade, ele se divertia com as palavras. Ele descreveu a velocidade do novo iPhone 3G como "impressionantemente esperto." Onde os apresentadores da maioria das empresas usam palavras que são obtusas, vagas ou confusas, a linguagem de Jobs era extremamente simples. Ele raramente, se alguma o vez, usaria um  jargão que deixa-se pairar mais nuvens nas apresentações, tais como  os termos  "best of breed"ou "sinergia", por exemplo. Sua linguagem era simples, clara e direta. O legendario CEO da GE Jack Welch disse certa vez, "os gerentes inseguros criam complexidade". Exale confiança e segurança: fale de forma simples.

  • Crie momentos memoráveis 

Cada apresentação Steve Jobs tinha um momento em que os neurocientistas chamam de "evento emocionalmente carregado." O evento emocionalmente carregado é o equivalente a uma nota mental pegajosa que diz ao cérebro, "Lembre-se disso!". Por exemplo, na Macworld 2007, Jobs poderia ter aberto a apresentação dizendo à platéia que a Apple estava lançando um novo telefone celular que também tocava música, jogos e vídeo. Em vez disso, construiu-se o drama. "Hoje, estamos introduzindo três produtos revolucionários. O primeiro é um iPod widescreen com controles sensíveis ao toque. O segundo é um revolucionário telefone celular. E o terceiro é um avançado dispositivo de comunicação baseado na Internet ... um iPod, um telefone, um comunicador  via  Internet ... um iPod, um telefone, você está recebendo isso? Estes não são três dispositivos. Este é um dispositivo!". O público explodiu em aplausos porque foi tão inesperado e muito divertido.

 

  • Só mais uma coisa: Pratique ao extremo!

 

Steve Jobs passava horas ensaiando cada faceta de sua apresentação. Cada slide era escrito como um pedaço de poesia, cada apresentação encenada como uma experiência teatral. Sim, Steve Jobs fazia uma apresentação parecer fácil, mas esta polidez vinha depois de horas e horas de prática cansativa. Steve Jobs foi melhorando seu estilo ao longo do tempo. Se você assistir a clipes de vídeo das apresentações de Steve Jobs vinte anos atraz (disponível no YouTube), você verá que ele melhorou significativamente a cada década. O Steve Jobs de 1984 teve muito carisma, mas o Steve Jobs de 1997 era um orador muito mais polido. Quando Steve Jobs apresentou o iPhone em 2007 foi ainda melhor.

Ninguém nasce sabendo como fazer uma grande apresentação utilizando PowerPoint. Oradores especialistas aprimoraram essa habilidade com a prática.

Veja a seguir o famoso discurso de Steve Jobs em 2005 em Universidade Stanford (Legendado em  Português):

 

No próximo post iremos nos focar no quesito - Benefícios -  o que realmente interessa para quem vai comprar algo de você.

Caso você desejar aprimorar suas técnicas de apresentação ou a sua oratória de uma forma geral temos dois conteúdos que poderão de ajudar:

Oratória: A arte de falar bem e fazer apresentações em público

Curso Tecnicas de Apresentação para Executivos

Como obter sucesso em Apresentações de Vendas – Sexta parte

SteveJobs

Dando continuidade ao nosso postanterior - Como obter sucesso em Apresentações de Vendas - Quinta parte - ainda como tendo base o livro de Carmine Gallo, "The Presentation Secrets of Steve Jobs", vamos agora nos focar sobre as 5 primeiras, das 10 maneiras de vender suas ideias segundo Steve Jobs!

  • Planeje uma analogia 

Steve Jobs deixou sua marca no mundo digital de bits e bytes, mas ele planejava as suas apresentações no velho mundo de papel e caneta. Uma apresentação de Steve Jobs tinha todos os elementos de um grande filme com heróis e vilões, visual deslumbrante e um elenco de apoio. Como um diretor de cinema, Steve Jobs fazia "storyboards" da trama. Antes de ir PowerPoint, investia tempo em brainstorming, desenhava ou utilizava o quadro branco nos estágios iniciais. Lembre-se, você está entregando uma história, uma narrativa. Slides complementam a história. Tendo em vista que os neurocientistas descobriram que o cérebro se cansa facilmente, Steve Jobs não dava tempo para a plateia se distrair. Suas apresentações incluíam demonstrações, vídeos e outros oradores. Todos os elementos eram planejados  e coletadas bem antes de os slides serem criados.

  • Crie uma descrição amigável estilo Twitter

 

Steve Jobs criava uma descrição com uma única frase para cada produto. Estes títulos ajudaram  o público a categorizar o novo produto e estavam sempre concisos o suficiente para caber em um post do Twitter. Por exemplo, quando Jobs apresentou o MacBook Air em janeiro de 2008, ele disse que é simplesmente  o "notebook mais fino do mundo."  Essa frase diz muito. Jobs dava mais detalhes durante sua apresentação e no site da Apple, mas ele encontrava  uma frase para posicionar cada produto. Os seus ouvintes precisam ver a imagem grande antes os detalhes. Se você não pode descrever o seu produto ou ideias em 140 caracteres ou menos, volte à prancheta de desenho.

  • Introduza um Antagonista 

Em cada história clássica, o herói luta com o vilão. O mesmo valia  para uma apresentação de Steve Jobs. Em 1984, o vilão foi a IBM, conhecido como "Big Blue" na época. Antes de Jobs apresentar,  em 1984, a um grupo de vendedores da Apple o famoso anúncio de televisão, ele criou uma história dramática em torno dele. "A IBM quer tudo", disse ele. Apple seria a única empresa a ficar em seu caminho. Foi muito dramático e a multidão foi à loucura. O especialista em marcas Lindstrom diz que as grandes marcas e religiões têm algo em comum: a idéia de derrotar um inimigo. Criar um vilão permite que o público se una  em torno do herói, você e seu produto.

Um "vilão" não tem necessariamente de ser um concorrente direto. Ele pode ser um problema que necessita de uma solução. Quando Steve Jobs apresentou o iPhone em janeiro de 2007, a sua apresentação na Macworld foi centrada nos problemas que os usuários de telefones móveis estavam experimentando com a tecnologia atual. O iPhone, disse ele, resolveria essas questões. Configurando o problema e a mostra da solução abre a porta para o herói para salvar o dia.

  • Mantenha o Foco nos Benefícios 

Seus ouvintes estão se perguntando: Por que eu deveria me importar com isso? Steve Jobs vendia o benefício por trás de cada novo produto ou recurso, e ele sempre foi muito claro sobre isso. Por que comprar um iPhone 3G? Porque "é duas vezes mais rápido pela metade do preço." O que é tão grande sobre o Time Capsule? "Todas as suas fotos insubstituíveis, vídeos e documentos são automaticamente protegidos e fácil de recuperar, se eventualmente tenham se perdido." Mesmo o site da Apple se concentrando em benefícios com dez listas como, "10 Razões para adorar um Mac", ninguém irá se importar com o seu produto. Eles só se preocupam com a forma como o produto ou serviço irá melhorar suas vidas. Faça a conexão para seus clientes. Não os deixem na adivinhação.

  • Atenha-se a regra do número  três 

Quase todas suas apresentações eram divididas em três partes. Quando Jobs retornou de uma ausência relacionada à saúde em 9 de setembro de 2009, ele disse ao público que ele estaria falando sobre três produtos: iPhones, iTunes e iPods. Ao longo do caminho, ele fornece sinalizações verbais como "iPhones. A primeira coisa que eu queria falar hoje. Agora, vamos passar para a segunda, o iTunes. "O número" três "é um conceito poderoso por escrito. Dramaturgos sabem que três é mais dramático do que dois, três comediantes sabem que é mais engraçado do que quatro, e Steve Jobs sabia que três é mais memorável do que seis ou oito. Você pode ter vinte pontos para fazer sobre o seu produto, mas o público só é capaz de recordar três ou quatro pontos na memória de curto prazo. Dê-lhes muitos pontos e eles vão esquecer tudo.

Se três é um número tão importante, por que este post  tem dez pontos? Porque é uma ferramenta de referência que é escrito e não se destina a ser entregue oralmente. Se esta informação fosse feita verbalmente, nós iríamos passar somente as três principais lições.  Lembre-se, Steve Jobs remetia o seu público para o site da Apple para obter mais informações, mas ele só oferecia três pontos na conversa.

Caso você desejar aprimorar suas técnicas de apresentação ou a sua oratória de uma forma geral temos dois conteúdos que poderão de ajudar:

Oratória: A arte de falar bem e fazer apresentações em público

Curso Tecnicas de Apresentação para Executivos

 

Como obter sucesso em Apresentações de Vendas – Quinta parte

AprentVendas04

Dando continuidade ao nosso post anterior - Como obter sucesso em Apresentações de Vendas - Quarta parte - vamos agora nos focar sobre a estrutura do discurso ou apresentação. 

Em seguida o desafio é como estruturar a sua fala para que o discurso tenha efeito na plateia. Como já frisamos anteriormente, mas é bom não esquecer, busque particularidades, citações, estatísticas, narrativas, definições, comparações e recursos auxiliares de som e imagem, pois elas poderão servir para provar algo importante no seu discurso, dar suporte esclarecendo uma situação crucial na sua fala, deixar gravado na memória do público um fato essencial e principalmente provocar um furor pela sua retórica. Observe que nestes casos acima vale a observação que acompanha as propagandas de bebidas alcoólicas -use com moderação e sempre de acordo com o perfil do publico. Lembre-se que uma apresentação sempre deve ser de fácil compreensão para o público, caso contrário não irá atingir os principais objetivos, que são a conquista da atenção da plateia e a opção pelas suas ideias, tornando-os defensores de sua causa.

Ao organizar as suas ideias tenha em mente que toda mensagem é portadora de argumentos lógicos, apelos emocionais e para que tenhamos um envolvimento maior do público, deve apelar de alguma forma para os seus desejos. Portanto avalie bem os ingredientes de acordo com a situação, mas sempre tenha em mente que a pimenta do discurso é a satisfação que o público terá na ideia da possibilidade real de atendimento às suas aspirações e necessidades, sejam reais, sejam imaginárias. 

A organização do material deve estar em um formato genérico de começo, meio e fim, de tal maneira que no começo sempre é bom fazer um pequeno resumo do que será exposto e discutido, no meio deverá ter uma sequência de aceleração, detalhamento e ao final uma conclusão de tal impacto que levará o assunto para uma ação futura.

A experiência nos mostra que a memorização completa de qualquer exposição, aula, palestra ou até mesmo de um importante diálogo, vai se perdendo ao longo do tempo, por isso é importante ao final de cada apresentação fazer um resumo do que foi abordado e associar este resumo a uma mensagem memorável. No caso de apresentações de vendas sempre associar esta mensagem ao principal benefício percebido pelo cliente na aquisição do produto ou serviço oferecido.

Não há dúvida de que Steve Jobs foi um dos mais fascinantes comunicadores no cenário mundial de tecnologia. O livro de Carmine Gallo, "The Presentation Secrets of Steve Jobs" capta o discurso de Steve Jobs e nos mostra as técnicas que ele usava para encantar o público. A coisa mais importante é que você pode tomar emprestadas algumas destas ideias para desenvolver suas habilidades e suas técnicas e assim cativar também o seu público.

O livro foi estruturado como uma metáfora, opção favorita de Steve: uma peça de três atos. Na realidade, o discurso de Steve Jobs era muito parecido com performances teatrais - bem trabalhadas e bem ensaiadas, informando, proporcionando entretenimento e inspiração.

Ação 1: Criar uma história

Criação de uma história, de um enredo, é o primeiro passo para vender suas ideias.

A elaboração da maravilhosa história tendo a sua marca como base vai dar-lhe a confiança e a capacidade de se superar diante do seu público. Percebemos através de nossa experiência que a maioria das pessoas não consegue imaginar cenários propostos nas histórias caso não planejarmos uma comunicação eficaz, assim desenvolver mensagens atraentes e títulos se torna mais fácil para os ouvintes te seguirem. Antes porém, Gallo menciona em seu livro a mesma recomendação que fizemos anteriormente - faça o planejamento da história antes e em seguida, abra o software de apresentação.

 

 Ação 2: Proporcione uma experiência

"As pessoas irão esquecer o que você falou. As pessoas irão esquecer o que você fez, mas nunca irão esquecer o que você as fez sentir."

Maya Angelou

Steve Jobs não oferecia uma demonstração simplesmente - Proporcionava uma  experiência.

A simplificação é das principais características do design da Apple. Operando da mesma forma, ele criou seus slides de maneira simples, intuitiva e atraente.

 

Acão 3: Refine e ensaie

"Cada slide foi escrito como se fosse uma peça de poesia"

Paul Vais

Toda a comunicação deve parecer extremamente simples, como também a linguagem do corpo e a postura verbal, para que o "script" seja natural e que os sons da fala soem como objeto de um diálogo. Mesmo a escolha do guarda-roupa sempre foi resolvida levando-se em conta a mensagem como um todo. Indo mais a fundo você vai entender o porque do suéter de gola alta, calça jeans e tênis, mas tome cuidado em tentar fazer a mesma opção pois poderá significar o fim de sua carreira.

Não se engane achando que o Steve fazia tudo de improviso. A maioria das pessoas ficava surpresa com o discurso de Steve Jobs, ele parecia fazer suas apresentações sem esforço. Novamente, o segredo é: Steve Jobs investia muitas horas de ensaio.

O discurso de Jó talvez exemplifique o segredo de seu sucesso como líder empresarial e comunicador: o seu amor, sua frustração e dedicação à paixão pela excelência. Steve Jobs acreditava no trabalho da sua vida. Esta é a lição última e mais importante que ele nos pode ensinar - acreditar em si mesmo, o poder de sua história. Faça como ele - tenha seu coração em sua vida.

No próximo post vamos nos focar sobre as 10 maneiras de vender suas ideias segundo  Steve Jobs!

Se você é fascinado pelo que faz, você vai estar mais perto da etapa de fornecer um discurso surpreendentemente grande. Clique na imagem a seguir e acesso um resumo do livro em PowerPoint:

SteveJobs

Caso você desejar aprimorar suas técnicas de apresentação ou a sua oratória de uma forma geral temos dois conteúdos que poderão de ajudar:

Oratória: A arte de falar bem e fazer apresentações em público

Curso Tecnicas de Apresentação para Executivos