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Como será o NOVO normal (visão COMPORTAMENTO)?

NOVO normal

Como empresas e pessoas podem tentar reverter os resultados e gerenciar uma recuperação pós COVID-19?

Ao tentar reunir material de estudo para responder a esta pergunta acabamos por coletar artigos (todos selecionados diretamente na Web) que analisam os efeitos e possíveis resultados futuros após pandemia do COVID-19.

Assim, buscando pontos de vista que partem da perspectiva do indivíduo iniciei por abordar o tema (Comportamento) e reuni alguns artigos. 

Na segunda seção (Tecnologias) chamo a atenção que devemos refletir sobre os impactos que a pandemia do COVID-19 causa para a sociedade, o que é uma questão que exige muitas reflexões por parte das instituições, das empresas, da academia, mas os especialistas apostam no Renascimento Digital (sequência dos artigos). Trata-se de uma revolução COVID-19 encontrando a quarta revolução industrial e como ela está começando a reagir.

Na seção (Economia) foi solicitado a reconhecidos pensadores globais para refletiram sobre a economia pós pandemia do COVID-19 e se este evento terá gerado para sempre uma nova ordem econômica e financeira mundial.  

Na medida em que as empresas navegam na atual crise do COVID-19, tema da seção (Gestão), há uma série de questões importantes que os líderes devem pensar, bem como medidas que podem ser usadas para reformular seus negócios e planejar a recuperação. 

<<CLIQUE AQUI>> para acessar a seção  "Comportamento" (as outras irão nos próximos informes).

Caso desejar colaborar com sugestões e/ou inclusões/alterações será muito bem-vindo!

Boa leitura!

Antonio Bucci

 

Keep Running

JourneyMars

"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás e só pode ser vivida olhando-se para frente."  

S. A. Kierkegaard

Existe uma estória* que sempre é repetida por aqueles que gostam de pensamentos baseados no budismo, onde dizem que antes de um rio entrar no mar, ele treme de medo, assim como a maioria de nós quando tem que  tomar uma decisão que é inevitável, ou quando tem que aceitar que a vida por fim acaba passando e tudo é transitório.

O rio "olha" para trás, para toda a jornada que percorreu, para os cumes, as montanhas, para o longo caminho sinuoso que trilhou através de florestas e povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto, que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.  Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência.

E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas de tornar-se oceano.

Todavia, gradativamente a água do oceano vai se evaporando pela atmosfera até se tornar uma nuvem e então o vento vai levando esta nuvem carregada até que por fim começa a chover. A chuva derrama toda a água sobre a mesma montanha onde nasceu o rio/oceano e agora novamente realimenta seu nascedouro.

Nós, tentado imitar a natureza, criamos os nossos ciclos imaginários e os padronizamos com algum tipo de numeração tendo por base mitos que por nós também foram eleitos, dando um significância e relevância para a nossa existência relativa e passageira. Talvez uma tentativa desesperada de não reconhecer a impermanência.

Mas o que realmente nos ensina esta estória do rio?

Você provavelmente irá tirar muitas conclusões, mas para mim o preponderante é que precisamos sempre estar nascendo de novo e somente percebemos isso quando realmente nos esquecemos do passado e passamos a ser uma "nova" pessoa.

Quando vejo pessoas desejando um ano novo sem as mágoas, ódios e ressentimentos do passado logo vem à minha mente que realmente vão continuar carregando estes fardos, pois se realmente tivessem nascido de novo não teriam a memória do passado e simplesmente não mais teriam este desejo, não?

Bem, você poderá argumentar que perder a memória é uma doença terrível e, portanto, não se pode prescindir dela ou alterá-la pois passado é sagrado, sacramentado, justamente porque é imutável.

Se perdermos a nossa memória iremos perder a nossa identidade e então não seremos ninguém.

Retruco - ser ninguém**  tem muito mais a nos ensinar do que podemos imaginar à primeira vista.

Logo, já que estamos por aqui, o melhor é aceitar a sugestão do Kierkegaard e ver o "ano novo" como um "olhar para a frente" e perguntar para os nossos corações para onde ele deseja nos levar, em seguida perguntar para a Razão e questionar se vale a pena.

Na dúvida, o que sempre é muito salutar e natural, lembre-se o que disse o Fernando Pessoa:

  "Tudo vale a pena quando a Alma não é pequena

   Navegar é preciso

   Viver não é preciso"

"Onde há vontade (desejo) há um caminho" - >  "Where this a will - Where this a way"

Mãe do Leonard Mlodinow -> 

Fonte:  Leonard Mlodinow no Conversa com Bial (TV Globo) - 27/9/2018->http://bit.ly/2BTZvSi

 

* Fonte: Osho -> https://www.pensador.com/frase/NTE2MDM1/

** Fonte:  http://ibisliteraturaearte.com/revista/edicao_2/emily-dickinson/

 

Dicas de filmes para quem gosta de psicologia e filosofia

Cinema

 

#dicasgrupotreinar #psicologia #filosofia #cinema #netflix

 

<<Clique aqui>> se preferir obter esta relação no formato PDF.

 

Psicologia.  

Netflix*

Título / Sinopse e detalhes

Diretor  ou  Roteiro

O Doce Amanhã 

http://bit.ly/2uPCbAt

Atom Egoyan

À Procura

http://bit.ly/2uPCbAt

Atom Egoyan

TOWER

http://bit.ly/2uSq8lT

Keith Maitland              

NISE - O CORAÇÃO DA LOUCURA        

http://bit.ly/2NvvF9E    

Roberto Berliner            

SE ENLOUQUECER, NÃO SE APAIXONE          

http://bit.ly/2LBBzpi

Yan Fleck, Anna Boden

Dançando em Silêncio

http://bit.ly/2O7Rv4o

Philipp Eichholtz

THE MASK YOU LIVE IN

http://bit.ly/2Nwyk2U

Jennifer Siebel Newsom

O SEGREDO DOS SEUS OLHOS

http://bit.ly/2O6nstC

Juan José Campanella

QUANDO TE CONHECI

http://bit.ly/2uTm2tQ

Drake Doremus

Life, Animated

http://bit.ly/2Lrz7EY

Roger Ross Williams

O COMEÇO DA VIDA

http://bit.ly/2LfwYwZ

Estela Renner

O Lado Bom da Vida

http://bit.ly/2JJpxbF

David O. Russell

CISNE NEGRO

http://bit.ly/2LEP6MM

Darren Aronofsky

PSICOPATA AMERICANO

http://bit.ly/2uDRqx2

Mary Harron

Amnésia

http://bit.ly/2uUgm2F

Christopher Nolan

BELEZA AMERICANA

http://bit.ly/2mwUu9M

Sam Mendes

Clube da Luta

http://bit.ly/2A6wHay

David Fincher

SEVEN - OS SETE CRIMES CAPITAIS

http://bit.ly/2myNYiT

David Fincher

Taxi Driver

http://bit.ly/2O86mvq

Martin Scorsese

Um Corpo Que Cai

http://bit.ly/2mDm70N

Alfred Hitchcock

 

*tenha em conta que o Netflix muitas vezes retira alguns filmes do catálogo e em alguns casos republica-os.

 

Título / Sinopse e detalhes

Diretor  ou  Roteiro

Divertida Mente

http://bit.ly/2A19eaz

Pete Docter

 

Filosofia.  

Matrix (Andy Wachowski e Lana Wachowski, 1999). Em um futuro próximo, Thomas Anderson (Keanu Reeves), um jovem programador de computador que mora em um cubículo escuro, é atormentado por estranhos pesadelos nos quais encontra-se conectado por cabos e contra sua vontade, em um imenso sistema de computadores do futuro. Em todas essas ocasiões, acorda gritando no exato momento em que os eletrodos estão para penetrar em seu cérebro. À medida que o sonho se repete, Anderson começa a ter dúvidas sobre a realidade. Por meio do encontro com os misteriosos Morpheus (Laurence Fishburne) e Trinity (Carrie-Anne Moss), Thomas descobre que é, assim como outras pessoas, vítima do Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas, criando a ilusão de um mundo real enquanto usa os cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia. Morpheus, entretanto, está convencido de que Thomas é Neo, o aguardado messias capaz de enfrentar o Matrix e conduzir as pessoas de volta à realidade e à liberdade.

Waking Life (Richard Linklater, 2001). Após não conseguir acordar de um sonho, um jovem passa a encontrar pessoas da vida real em seu mundo imaginário, com quem têm longas conversas sobre os vários estados da consciência humana e discussões filosóficas e religiosas.

Descartes (Roberto Rossellini, 1974). Descartes (1974), filósofo antecessor de Blaise Pascal na afirmação da racionalidade e do método científico.

Rossellini extrai trechos inteiros de algumas das obras fundamentais do pensador, como O Discurso do Método (1637) e as Meditações Metafísicas (1641), para compor as ações "dramáticas" do personagem. São procedimentos teóricos de Descartes, cuja função seria fundar a autonomia do pensamento racional diante da fé. Vale dizer que, naquela época, toda démarche racionalista tinha de ser, também, uma negociação com a autoridade religiosa. Donde, nas Meditações, Descartes precisar, primeiro, ocupar-se das provas da existência de Deus, para apenas depois afirmar que o Cogito (a Razão) se sustenta por si só. "Eu sou, eu existo", deduz, pelo simples fato de pensar. A conclusão entrou para a história do conhecimento como a frase famosa "Penso, logo existo".

O Estrangeiro (Luchino Visconti, 1967). Filme centralizado na figura de Mersault, um homem frio, de um vazio absurdo, que não mostra a mínima reação frente a morte da mãe, um assassinato, uma condenação.

Quero Ser John Malkovich (Spike Jonze, 1999). Um homem (John Cusack) consegue um novo emprego no 7º e meio andar de um edifício comercial, onde todos os funcionários devem andar curvados. Lá encontra uma porta, escondida, que leva quem ultrapassá-la até a mente do ator John Malkovich, onde pode permanecer durante 15 minutos, até ser cuspido numa estrada na saída de Nova Jersey. Impressionado com a descoberta, resolve alugar a passagem para outras pessoas, dentre elas o próprio John Malkovich.

A.I. Inteligência Artificial (Steven Spielberg, 2001). Na metade do século XXI, o efeito estufa derreteu uma grande parte das colatas polares da Terra, fazendo com que boa parte das cidades litorâneas do planeta fiquem parcialmente submersas. Para controlar este desastre ambiental a humanidade conta com o auxílio de uma nova forma de computador independente, com inteligência artificial, conhecido como A.I. É neste contexto que vive o garoto David Swinton (Haley Joel Osment), que irá passar por uma jornada emocional inesquecível.

Viver (Akira Kurosawa, 1952). Burocrata de longa data, que não liga para nada que não o interessa, descobre que está com câncer. Decide, então, construir um playground em seu bairro, tentando descobrir um sentido para sua vida.

Pi (Darren Aronofsky, 1998). Em plena Manhattan vive Max (Sean Gullette), um jovem gênio da matemática e computação que vive escondido da luz do sol, que lhe dá constantes dores de cabeça, e evita o contato com outras pessoas. Max conseguiu construir um supercomputador que o fez com que compreendesse toda a existência da vida na Terra, já que percebeu que todos os eventos se repetiam após um determinado espaço de tempo. Com isso Max pôde adivinhar o que viria a acontecer no mercado da bolsa de valores, já que conhecia as tendências que se repetiriam, e passa a ser cobiçado por representantes de Wall Street e também por uma seita que busca decifrar os mistérios da Torá.

Stalker (Andrei Tarkovsky, 1979). Após a suposta queda de meteoritos numa região do planeta, essa região adquire propriedades estranhas e é chamada de Zona. Dentro da Zona, diz a lenda ter o Quarto, que seria um lugar onde todos os seus desejos são realizados. Temendo que a população invada a Zona à procura do Quarto, o exército a isola, mas eles próprios não têm coragem de entrar nela. Apenas alguns poucos, chamados Stalkers, têm habilidade suficiente para entrar e sobreviver lá dentro. Um dia, um escritor famoso e um físico contratam um Stalker para os guiarem ao Quarto, sem exatamente saber o que procuram.

Solaris (Andrei Tarkovsky, 1972). Solaris é um planeta distante, que vem sendo constantemente estudado há décadas, e cujo mistério sobre seu oceano ainda não foi esclarecido, nem seus efeitos. Por falta de interesse e resultados, a solarística está morrendo; aliado a isto, os membros na estação espacial que orbita o planeta estão sendo afetados pelo oceano. Por conta disto, o psicólogo Kelvin - conhecido de um dos doutores da solarística e amigo de um dos tripulantes - é mandado para a estação para averiguar a situação. Lá, ele percebe aos poucos que Solaris é, mais que um planeta, um espelho da alma.

Morangos Silvestres (Ingmar Bergman, 1957). A caminho de uma cerimônia de premiação numa universidade, um médico é assediado por situações e personagens que o conduzem a um mergulho em sua vida pregressa.

 

O Sétimo Selo (Ingmar Bergman, 1957). Após dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é sensivelmente abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte (Bengt Ekerot) surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte ou não. Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca.

2001 - Uma Odisséia no Espaço (Stanley Kubrick, 1968). Desde a "Aurora do Homem" (a pré-história), um misterioso monolito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada à Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes.

Blade Runner - O Caçador de Andróides (Ridley Scott, 1982). No início do século XXI, uma grande corporação desenvolve um robô que é mais forte e ágil que o ser humano e se equiparando em inteligência. São conhecidos como replicantes e utilizados como escravos na colonização e exploração de outros planetas. Mas, quando um grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim, em uma colônia fora da Terra, este incidente faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte. A partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como Blade Runner, têm ordem de atirar para matar em replicantes encontrados na Terra, mas tal ato não é chamado de execução e sim de remoção. Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade Runner (Harrison Ford) é encarregado de caçá-los.

Minha Noite Com Ela (Eric Rohmer, 1969). Jean-Louis (Jean-Louis Trintignant) é um fervoroso católico que encontrou sua parceira ideal, Françoise (Marie-Christine Barrault), em uma missa. Ele se encontra com Vidal (Antoine Vitez), seu amigo, que o convida para conhecer sua atual namorada, Maud (Françoise Fabian). Após passarem a noite discutindo filosofia e religião, Vidal volta para casa e deixa Jean-Louis e Maud sozinhos. Quarto filme da série Seis Contos Morais.

Festim Diabólico (Alfred Hitchcock, 1948). Na cidade de Nova York, Brandon e Phillip assassinam seu amigo David, por considerarem-se superiormente intelectuais em relação a ele. Com toda a frieza e arrogância, resolvem provar para eles mesmos sua habilidade e esperteza: esconderão o cadáver em um grande baú, que servirá como mesa e estará exposto no meio da sala de estar do apartamento deles, durante uma festa que realizarão logo em seguida.

Asas do Desejo (Wim Wenders, 1987). Na Berlim pós-guerra, dois anjos perabulam pela cidade. Invisíveis aos mortais, eles lêem seus pensamentos e tentam confortar a solidão e a depressão das almas que encontram. Entretanto, um dos anjos, ao se apaixonar por uma trapezista, deseja se tornar um humano para experimentar as alegrias de cada dia.

Paris, Texas (Wim Wenders, 1984). Um homem é encontrado exausto e sem memória, em um deserto ao sul dos EUA. Aos poucos ele vai se recordando de sua vida, sendo acolhido pelo irmão Walt, que é casado com Anne. Com eles vive também Alex, filho do homem sem memória, que aos poucos volta a se identificar com o pai.

Amarcord (Federico Fellini, 1973). Através dos olhos de Titta (Bruno Zanin), um garoto impressionável, o diretor dá uma olhada na vida familiar, religião, educação e política dos anos 30, quando o fascismo era a ordem dominante. Entre os personagens estão o pai e a mãe de Titta, que estão constantemente batalhando para viver, além de um padre que escuta confissões só para dar asas à sua imaginação anti-convencional.

The Professional (Dusan Kovacevic, 2003). Até recentemente um professor universitário, escritor boêmio, membro dos círculos intelectuais de Belgrado e um passional oponente do regime de Milosevic, Teja é um gerente de uma grande casa de publicações. Um dia, ele recebe a visita inesperada de Luka, agente aposentado do Serviço de Segurança Sérvio. E então, durante a visita, começam-se os confrontos entre eles, cheios de viradas brilhantes. O que vemos é uma crônica de uma era, a partir de incríveis situações, quase sempre comoventes, às vezes engraçadas, até os mais sombrios eventos e histórias de guerra, durante o fim do século XX.

Fahrenheit 451 (François Truffaut, 1966). Em um Estado totalitário em um futuro próximo, os "bombeiros" têm como função principal queimar qualquer tipo de material impresso, pois foi convencionado que literatura um propagador da infelicidade.

Cidade dos Sonhos (David Lynch, 2001). Um acidente automobilístico na estrada Mulholland Drive, em Los Angeles, dá início a uma complexa trama que envolve diversos personagens. Rita (Laura Harring) escapa da colisão, mas perde a memória e sai do local rastejando para se esconder em um edifício residencial que é administrado por Coco (Ann Miller). É nesse mesmo prédio que vai morar Betty (Naomi Watts), uma aspirante a atriz recém-chegada à cidade que conhece Rita e tenta ajudar a nova amiga a descobrir sua identidade. Em outra parte da cidade o cineasta Adam Kesher (Justin Theroux), após ser espancado pelo amante da esposa, é roubado pelos sinistros irmãos Castigliane.

Dogville (Lars Von Trier, 2003). Anos 30, Dogville, um lugarejo nas Montanhas Rochosas. Grace (Nicole Kidman), uma bela desconhecida, aparece no lugar ao tentar fugir de gângsters. Com o apoio de Tom Edison (Paul Bettany), o auto-designado porta-voz da pequena comunidade, Grace é escondida pela pequena cidade e, em troca, trabalhará para eles. Fica acertado que após duas semanas ocorrerá uma votação para decidir se ela fica. Após este "período de testes" Grace é aprovada por unanimidade, mas quando a procura por ela se intensifica os moradores exigem algo mais em troca do risco de escondê-la. É quando ela descobre de modo duro que nesta cidade a bondade é algo bem relativo, pois Dogville começa a mostrar seus dentes. No entanto Grace carrega um segredo, que pode ser muito perigoso para a cidade.

O Viajante (Volker Schlöndorff, 1991). Walter Faber é um engenheiro renomado, dedicado exclusivamente ao trabalho, que num cruzeiro de Nova Iorque para Paris, conhece Sabeth, uma atraente jovem por quem acaba se apaixonando. Mas este envolvimento cercado de coincidências, provoca uma estrondosa revelação do passado de ambos. Baseado no bestseller 'Homo Faber' de Max Frish.

W.R. - Mistérios do Organismo (Dusan Makavejev, 1971). "O diretor gênio-louco-polêmico iugoslavo Dusan Makajevev parte de um documentário até certo ponto tradicional sobre a vida e obra do também polêmico psiquiatra Wilhelm Reich (morto maldito em 1957) para desaguar nas loucuras sexualmente ativas do fim dos anos 60 nos Estados Unidos. É um caleidoscópio psicodélico-documental sobre vários ícones da contracultura sexual norte-americana. Há o pessoal da revista sacana Screw, as mulheres do Plaster Caster (que moldavam pênis eretos de grandes estrelas), o vocalista do The Fugs masturbando uma metralhadora nas ruas de Nova York, terapias de ´grito primal´, uma artista que só desenha pessoas se masturbando, transformista atriz de Andy Warhol falando sobre sua "nova vida"…

Fazendo contraponto, há cenas filmadas na Iugoslávia que relacionam diretamente as idéias sexualmente libertadoras do Mr. Reich com o socialismo. Uma moça meio pirada proclama para as massas que o socialismo só é possível com a liberdade sexual (é óbvio que o filme, cujo lema é FUCK FREE, foi imediatamente banido no país). O filme ainda dá vários cutucões na relação entre a União Soviética e a Iugoslávia. Um bailarino russo, artísta-herói, aparece e conquista a iugoslava revolucionária, mas ele é impotente… Isso com imagens de Stalin, Lenin e tudo mais…"

Os Trapaceiros (Marcel Carné, 1958). As experiências de um grupo de jovens, em Saint-Gremain-des-Prés, que se deslocam entre a apatia, sonhos irrealizaveis e desprezo pelo que acontece ao seu redor. Entre eles estão Bob e Mic, que se conhecem em uma festa e logo são atraídos um pelo outro: enquanto Bob parece mais responsável, o único desejo de Mic é possuir um carro de luxo.

Intimidade (Patrice Chéreau, 2001). Jay (Mark Rylance) e Claire (Kerry Fox) formam um casal que vive uma relação passional, onde se encontram todas as tardes de quarta-feira por um único motivo: sexo. O casal segue um ritual: tiram as roupas, fazem amor, se vestem e partem sem dizer uma só palavra. Sempre se sentem um pouco embaraçados, mas nada têm a dizer um ao outro e também nada sabem sobre suas vidas. Um dia, Jay decide conhecer melhor sua parceira. Ele a segue e descobre que ela é uma atriz, casada e com um filho. Seu marido é um simpático taxista, com quem Jay faz amizade. Ao saber do fato, Claire desaparece. Mas Jay não se conforma e parte em seu encalço.

Maridos e Esposas (Woody Allen, 1992). O casal Gaby Roth (Woody Allen) e Judy Roth (Mia Farrow) recebem chocados a notícia de que Jack (Sydney Pollack) e Sally (Judy Davis), um casal muito amigo deles, está se separando, muito provavelmente pelo fato de Gabe e Judy também estarem se distanciando e agora tomarem consciência disto. Assim, enquanto Jack e Sally tentam conhecer novas pessoas, o casamento de Gabe e Judy se mostra desgastado e eles começam a se sentir atraídos por outras pessoas.

Acossado (Jean-Luc Godard, 1960). Após roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) ruma para Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de velocidade, e em Paris persuade a relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg), uma estudante americana com quem se envolveu, para escondê-lo até receber o dinheiro que lhe devem. Michel promete a Patricia que irão juntos para a Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.

Mentiras de Guerra (Emir Kusturica, 1995). Palma de Ouro no Festival de Cannes, o filme do cineasta iugoslavo Emir Kusturica mostra, com humor negro e em tom de fábula, a situação conflituosa de seus país. O filme conta a história de Marko, proprietário de uma fabrica clandestina de armas (o Underground do título) que usa policiais refugiados como mão de obra. Tudo começa na Segunda Guerra e, por amor de uma mulher, Marco mantém seus colegas refugiados por lá durante 20 anos

$9.99 (Tatia Rosenthal, 2008). Animação sobre grupo de pessoas que vive em um apartamento em Sidney e busca um sentido para suas vidas.

Sócrates (Roberto Rossellini, 1971). Com direção do mestre italiano Roberto Rossellini (Roma, Cidade Aberta), esta superprodução européia é a cinebiografia de Sócrates (470 - 333 a.C.), um dos maiores filósofos da Humanidade. Este DVD traz ainda um revelador depoimento de Roberto Bolzani, professor de Filosofia (USP) e especialista em filosofia socrática. Rossellini mostra o final da vida de Sócrates, em especial seu julgamento e sua condenação à morte, com destaque para os célebres diálogos socráticos: "Apologia", discurso de defesa do filósofo; "Críton", em que um dos seus discípulos tenta convencê-lo a fugir da prisão; e "Fédon", com seus últimos ensinamentos antes de tomar a cicuta. Inédito no Brasil, Sócrates é mais uma aula de cinema de Rossellini e um programa obrigatório para os interessados em Filosofia.

Exílios (Tony Gatlif, 2004). O músico Zano (Romain Duris) propõe à sua amante Naïma (Lubna Azabal) que ambos façam uma viagem até a Argélia, país de onde seus pais emigraram décadas atrás. Eles atravessam a França e a Espanha até que, tomados por um forte sentimento de liberdade, abandonam-se aos ritmos sensuais da Andaluzia. De um encontro a outro, eles cruzam o Mediterrâneo e terminam a viagem com a promessa da descoberta de si mesmos.

Quem Somos Nós? Uma Nova Evolução (Betsy Chasse e William Arntz, 2006). O filme apresenta entrevistas com especialistas em ciência e espiritualidade.

Nu (Mike Leigh, 1993). O filme é uma obra em movimento. David Thewlis interpreta um homem sem lar e sem perspectivas que estupra uma mulher e foge, invadindo e mudando os rumos das vidas de várias pessoas que encontra. Thewlis vira carrasco, bálsamo, incitador, vítima, dependendo de quem cruza seu caminho. Parece um anjo/demônio boêmio que vem para provocar reações. Sua rudeza com uma mulher de meia-idade que se exibe na janela contrasta com seus conselhos metafísicos para o vigilante que a olha. Nu despe o espectador de qualquer procura por coerência narrativa. O que importa aqui é investigar almas.

Se… (Lindsay Anderson, 1968). Em uma escola pública inglesa estuda o jovem Mick Travis (Malcolm McDowell). Ele lidera um grupo de alunos rebeldes, os Crusaders. Insatisfeitos com o opressor sistema educacional, eles planejam uma grande vingança.

Nina (Heitor Dhalia, 2004). Nina (Guta Stresser) é uma jovem de sensibilidade agudíssima e mente fragilizada, que procura meios de sobrevivência numa metrópole desumana. A proprietária do apartamento onde mora, Dona Eulália (Myriam Muniz), uma velha mesquinha e exploradora, parece ter prazer em esmagar a vontade da sua inquilina exaurida. Em meio aos desenhos que faz em toda a parte e vivendo a agitada cena eletrônica de São Paulo, Nina mergulha nos fantasmas de seu inconsciente até acabar envolvida em um crime.

 

O Sol Enganador (Nikita Mikhalkov, 1994). Num dia de verão em 1936, coronel reformado que vive no campo com esposa Maroussia e a filha, recebe a visita do misterioso e atraente Dimitri que, além de apaixonado por sua mulher, é oficial da polícia política de Stalin.

Arrependimento Sem Perdão (Tengiz Abuladze, 1984). O prefeito linha-dura de uma cidade russa morre e, após o funeral, seu cadáver começa a aparecer seguidamente, mesmo depois de ser enterrado diversas vezes. A polícia acaba acusando uma moradora pelo fato e ela afirma que ele não deve descansar, pois foi responsável por um regime autoritário e pelo desaparecimento de diversas pessoas.

A Hora do Lobo (Ingmar Bergman, 1968). Pintor (Max von Sydon) e sua esposa (Liv Ullmann) vão morar em uma ilha bastante afastada da sociedade. Lá, em meio a intensos conflitos psicológicos, o casal conhece um misterioso grupo de pessoas que passa a trazer angústias ainda maiores às suas vidas, levando-os a relembrar fatos passados e questionar a própria lucidez.

Nostalgia (Andrei Tarkovsky, 1983). Jornada mística do poeta russo Andrei Gorchakov à Itália em busca de um novo modo de vida. Depois de 3 meses, viajando em companhia de Eugenia, uma atriz italiana, chegam a um pequeno vilarejo ao norte da Itália. Frustrado e deprimido por ainda não ter encontrado seu caminho, Gorchakov mergulha em seu passado, isolando-se em impenetrável silêncio.

O Sacrifício (Andrei Tarkovsky, 1986). Alexander, um jornalista e ex-ator e filósofo, diz ao filho pequeno como ele está preocupado com a falta de espiritualidade da humanidade moderna. Na noite de seu aniversário, a terceira guerra mundial irrompe. Em seu desespero Alexander transforma-se em uma oração a Deus, oferecendo seu tudo para que a guerra não tenha realmente acontecido.

A Palavra (Carl Theodor Dreyer, 1955). Uma família de fazendeiros, unida por fortes laços emocionais, passa por momentos de tensões provocados por pequenas desavenças. Sua rotina, após retorno de um dos filhos do patriarca, é modificada pela sua aparente loucura, que tudo indica, deriva de um estudo radical teosófico, que o fez acreditar ser Jesus Cristo. Nem todos aceitam que Johannes Borgen seja demente e fanático. E essa situação estará à prova, depois que um ente querido fica doente. Adaptação da peça teatral de Kaj Munk, pastor e dramaturgo, muito conhecido nos países escandinavos, que foi assassinado pelos nazistas. A Palavra é considerado uma obra-prima dentre os filmes que exploram o poder da fé, do amor e do sobrenatural. Isso se deve a maneira "realista" e "naturalista" que enfoca o tema.

Dead Man (Jim Jarmusch, 1995). Dead Man é a história da viagem física e espiritual, de um jovem, num território hostil e selvagem. William Blake (Johnny Depp) viaja para as mais longínquas fronteiras do oeste americano, perdido, gravemente ferido e, perseguido por pistoleiros, encontra um nativo americano chamado "Ninguém", que acredita que Blake seja na realidade o poeta inglês. Belíssimo road movie do oeste, com características existencialistas e ritmo hipnótico, moldurado por paisagens deslumbrantes e atemporal. Dead Man, tornou-se uma obra-prima por re-inventar um gênero, que já tinha sido explorado a exaustão, um western sensível, misterioso e filosófico.

eXistenZ (David Cronenberg, 1999). Uma renomada designer (Jennifer Jason Leigh) de jogos de realidade virtual, criadora de um novo jogo interativo chamado eXistenZ, é vítima de uma intensa perseguição por fanáticos religiosos que querem assassiná-la. Em fuga, é forçada a se esconder com um guarda de segurança novato (Jude Law), decidido a protegê-la. Porém, durante a perseguição os dois experimentam um mundo onde os limites entre a fantasia e a realidade não existem e nada é o que parece ser.

Blow-Up - Depois Daquele Beijo (Michelangelo Antonioni, 1966). Inspirado no conto de Julio Cortázar "Las babas del Diabo", a história é sobre um fotógrafo profissional, Thomas, cujas ampliações de fotos que ele tirou secretamente de um casal revelam (ou parecem revelar) um assassinato em progresso. Michelangelo Antonioni (premiado em Cannes) faz um estudo influente e cheio de estilo sobre a paranoia e a desorientação.

Dersu Uzala (Akira Kurosawa, 1975). Drama contemplativo realizado por Kurosawa quando exilado do Japão. A Rússia financiou a história, passada no fim do século 19, que narra a aventura de um explorador e cartógrafo russo na Sibéria, onde pretende mapear toda a região. Para isso conta com ajuda de caçador mongol. Oscar de melhor filme estrangeiro.

Danton - O Processo da Revolução (Andrzej Wajda, 1983). Na primavera de 1794, Danton (Gérard Depardieu) retorna a Paris e constata que o Comitê de Segurança, sob a incitação de Robespierre (Wojciech Pszoniak), inicia várias execuções em massa. O povo, que já passava fome, agora vive um medo constante, pois qualquer coisa que desagrade o poder é considerado um ato contrarrevolucionário. Nem mesmo Danton, um dos líderes da Revolução Francesa, deixa de ser acusado. Os mesmos revolucionários que promulgaram a Declaração de Direitos do Homem implantaram agora um regime onde o terror impera. Confiando no apoio popular, Danton entra em choque com Robespierre, seu antigo aliado, que detém o poder. O resultado deste confronto é que Danton acaba sendo levado a julgamento, onde a liberdade, a igualdade e a fraternidade foram facilmente esquecidas.

O Fantasma da Liberdade (Luis Buñuel, 1974). Várias situações independentes se sucedem, num filme episódico, sempre ligadas por um dos personagens. Mais uma parceria de Luis Buñuel com o roteirista Jean-Claude Carrière. Trama surreal e livre, uma sátira onírica e nonsense, na qual o diretor apela para a total inversão de valores no ataque à religião, à pátria e à família. O humor é erótico e violento.

O Decameron (Pier Paolo Pasolini, 1971). Baseado nos eternos clássicos de Boccaccio - e o primeiro filme da Trilogia da Vida de Pasolini - Decameron é uma "irreverente travessura" (Variety), "positivamente triunfante em sua malícia" (Films and Filming)! Freiras devassas que realizam "milagres" sexuais, uma esposa traiçoeira com habilidade para negócios, um artista tuberculoso à beira da morte que tenta trapacear com o Céu, jovens amantes apanhados com as calças na mão, um criado que perde a cabeça por amor e um simplório fazendeiro que tenta transformar sua esposa numa égua. Estas são apenas algumas das histórias que Pasolini traz à vida com maestria!

Lago de Fogo (Tony Kaye, 2007). O polêmico documentário mostra os dois lados da questão do aborto.

Além do bem e do mal (Liliana Cavani, 1977). O título do filme é também da obra do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Inspirado na história ocorrida entre Nietzsche, Paul Rée e Lou Andreas-Salomé, em que eles tentam a construção de um triângulo amoroso na Roma do século XIX. Em 1882, em um hotel na Piazza della Minerva, Paul Rée deixa seu amigo Fritz (Friedrich Nietzsche) entre prostitutas e ópio para ir a uma festa onde conhece Lou Andreas-Salomé, uma jovem russo-judaica. O rapaz decide se casar com ela para esquecer Fritz , mas Lou é uma mulher que precisa de liberdade acima de tudo. Assim começa um triângulo amoroso entre os três, o que desperta a indignação de Elisabeth, irmã de Friedrich, e que é apaixonada por seu irmão. A interpretação de algumas ideias de Nietzsche são transpostas visualmente na tentativa de fazê-las compreensíveis e atraentes. A ideia nietzschiana do mundo dionisíaco se mostra em diferentes envolvimentos sexuais.

O Guia Pervertido do Cinema (Sophie Fiennes, 2006). O filme conduz o espectador através de uma estimulante viagem por alguns dos maiores filmes de sempre. O guia e apresentador é Slavoj Zizek (lê-se Slavói Chichec), o carismático filósofo e psicanalista esloveno. Na sua apaixonada abordagem ao pensamento, vasculha a linguagem escondida do cinema, revelando o que os filmes podem dizer-nos sobre nós próprios. Seja destrinçando os enigmáticos filmes de David Lynch, ou deitando por terra tudo o que se pensava saber sobre Hitchcock. O filme estrutura-se a partir do próprio mundo dos filmes que discute; filmado em ambientes originais ou em réplicas dos cenários, cria-se a ilusão que Zizek fala a partir do interior dos próprios filmes. "The Birds" e "Psycho", de Hitchcock são abordados por Zizek, considerando que aquele realizador é, provavelmente, o mais freudiano de todos. Prestem atenção à comparação que Zizek faz entre os três andares da assustadora mansão de Norman Bates ("Psycho") e o conceito freudiano de Id, Ego e Superego. O psicanalista esloveno expõe os seus argumentos de forma tão natural e convincente e ao mesmo tempo tão rápida, que a nossa mente começa a girar vertiginosamente. Está estruturada em três partes: a primeira, está dedicada a Alfred Hitchcock e Lynch, e é sobre a diferença entre a realidade e os desejos; a segunda, é sobre a libido e a terceira é sobre a eficiência das aparências, centrada principalmente na obra de Tarkovsky e Chaplin.

Vale destacar que Zizek se despe do jargão acadêmico de filósofo, embarcando num registro que lhe permite intercalar alguns momentos em que expõe raciocínios conceitualmente apurados com outros em que mostra toda a sua comicidade.

 

Fontes:

https://consultapsicologo.com.br

https://omartelodenietzsche.com

http://www.adorocinema.com

 

 

 

Sobre o GrupoTreinar:

"Somos uma rede de valor com foco em treinamento e capacitação     profissional oferecendo mais de 230 ofertas em 23 áreas de conhecimento distintas e temos como missão ser um Canal de Divulgação e Distribuição de nossos parceiros de conteúdo".

Estabelecemos e aprimoramos um processo contínuo para a localização de especialistas e captação automática de conteúdos significativos. Todos os quesitos postados são avaliados, bem como as qualificações do Professor ou Consultor, pois atuamos em conformidade com a ISO 10015*e assim asseguramos aos nossos clientes toda qualidade exigida.

Dispomos de um ambiente tecnológico completo para apoio na captação, publicação e divulgação destes conteúdos e nossa tecnologia possibilita capacitações e consultorias "online" de forma síncrona ou assíncrona.

"Mantemos uma central de relacionamento para com os clientes, sendo que já atendemos mais de 300 das 500 maiores empresas nestes mais de dez anos de atuação."                                                                         

Antonio Bucci - CEO

 

Se você é tão esperto, então por que não é rico?

Einstein

By Faye Flam

Quanto é o sucesso futuro de uma criança determinado pela inteligência inata? O economista James Heckman diz que não é o que as pessoas pensam. Ele gosta de perguntar a não-cientistas educados - especialmente políticos e dirigentes governamentais - o quanto da diferença entre as rendas das pessoas pode estar vinculada aos seus QI's. A maioria tenta adivinhar e afirma que é cerca de 25 por cento, mesmo 50 por cento, diz ele. Mas os dados sugerem uma influência muito menor: cerca de 1 ou 2 por cento..........

Leia o texto completo no link a seguir:

https://www.bloomberg.com/view/articles/2016-12-22/if-you-re-so-smart-why-aren-t-you-rich

 

[17:07:01] Antonio Bucci: Ai pergunta o Filósofo: O que é riqueza senão ser Feliz? - Ai responde o pobre: Sou pobre. Como posso ser feliz se não tenho dinheiro? - Ai responde o isolado: Sou orgulhoso. Como posso ser feliz se não tenho ninguém? - Ai responde o egoísta: Sou inseguro. Como posso ser feliz se não tenho todas as coisas para mim? Ai retruca o Filósofo: Mas você é mortal, não? ou será que você tem alguma consciência de sua imortalidade? - Ai contestam o pobre, o isolado e o egoísta: Então será a nossa pobreza maior a falta de consciência de uma imortalidade que existe e não percebo? Logo, precisamos primeiro buscar a conhecer nós mesmos para depois entender o Mundo? Será que isto irá nos tornar mais ricos, mais felizes e mais seguros?

[17:08:43] Antonio Bucci: Ai responde o Filósofo: Não sei sobre isso, pois ainda não morri, mas sei fazer perguntas. Somente isso.

[17:11:36] Interlocutor: hoje vc ta inspirado

[17:12:48] Antonio Bucci: Sempre estou assim, mas não escrevo e nem falo sobre estes assuntos até que surja uma oportunidade para faze-lo. Que adianta falar para quem não deseja ouvir?

[17:13:19] Interlocutor: verdade

[17:13:47] Antonio Bucci: Em outras palavras: É melhor te acharem no Google do que ficar mandando spam que ninguém ira abrir....

 

Veja também:

Aprenda a ler e ouvir para aprimoramento das suas comunicações 

Como Ler Livros - Mortimer J. Adler e Charles Van Doren

Cursos de Filosofia em EAD -> http://bit.ly/2i2vdB1

Curso de Oratória: A arte de falar bem e fazer apresentações em público>http://bit.ly/1Ed6ZNl

Curso Técnicas de comunicação escrita para executivos>http://bit.ly/1EPNNA3

Curso Teatral para Não Atores>http://bit.ly/1MKdSsy

Curso Técnicas de Apresentação: Falar para Liderar>http://bit.ly/1Hu5B4Y

Laboratório de Escrita Criativa>http://bit.ly/1hRs99R

 

 

 

Cursos de Filosofia em EAD

Piaget_Pensador

 

Onde estudar Licenciatura em Filosofia na modalidade EAD

Conheça algumas universidades reconhecidas pelo MEC 

 

Curso grátis de Filosofia (Semipresencial e em português):

UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

 

Cursos grátis de Filosofia (em inglês):

 

  • A Romp através de Ética para iniciantes - Vídeo iTunes - Vídeo Web - Web Audio - Marianne Talbot, da Universidade de Oxford
  • Estética e Filosofia da Arte - iTunes - Web - James Grant, da Universidade de Oxford
  • Filosofia Antiga e Medieval - Vídeo iTunes -  Vídeo Web - David O'Connor, Notre Dame
  • Filosofia Antiga - iTunes - David Ebrey, UC Berkeley - (Este site deixou de exibir o conteúdo. Informação atualizada em 07/12/2015)
  • Sabedoria Antiga e Modern Love - Vídeo iTunes -  Vídeo Web - Professor David O'Connor, Notre Dame
  • Argumento Diagramação - Web - Carnegie Mellon
  • Aristóteles: Ética - Web Site - Leo Strauss, U Chicago
  • Aristóteles: Retórica - Web Site - Leo Strauss, U Chicago
  • Aristóteles: Política -  Web Site - Leo Strauss, U Chicago
  • Autoridade e do Indivíduo: Seis Palestras BBC - Web Site - Bertrand Russell, Cambridge
  • Bioética: Uma Introdução - Web  - Vídeo iTunes - Áudio iTunes - Marianne Talbot, Oxford
  • Raciocínio crítico para Iniciantes - Vídeo iTunes - Áudio iTunes -Web Video e áudio - Marianne Talbot, Oxford
  • Morte - YouTube - iTunes Áudio - Vídeo iTunes -   Curso de Download - Shelly Kagan, Yale
  • Oito Cursos de Filosofia por Gilles Deleuze  -  YouTube  - Gilles Deleuze, Université Paris-VIII
  • Filosofia Ambiental - Vídeo iTunes -  Vídeo Web - Kenneth Sayre, Notre Dame
  • Existencialismo na Literatura e Cinema - iTunes - Web - Hubert Dreyfus, UC Berkeley - (Este site deixou de exibir o conteúdo. Informação atualizada em 07/12/2015)
  • Existencialismo em Literatura e Cinema  -  RSS Feed  - Sean Dorrance Kelly, da Universidade de Harvard.
  • Dos Deuses e Back  -  Web  - Hubert Dreyfus, UC Berkeley
  • Filosofia Geral - iTunes - Web - Peter Millican, Oxford University
  • Hegel: A Filosofia da História - Web Site - Leo Strauss, U Chicago
  • Fenomenologia do Espírito de Hegel - Web Site - JM Bernstein, Nova Escola
  • Fenomenologia do Espírito de Hegel - Web Site - Richard Dien Winfield, da Universidade da Geórgia
  • Ciência da Lógica de Hegel - Web Site - Richard Dien Winfield, da Universidade da Geórgia
  • Heidegger: Ser e Tempo - Feed RSS  -  Web Site  - Sean Dorrance Kelly, Harvard
  • Ser de Heidegger e Hora - iTunes - Web - Hubert Dreyfus, UC Berkeley
  • Heidegger Ser e Tempo, da II Divisão - iTunes - Hubert Dreyfus, UC Berkeley
  • História da Teoria Política - iTunes - Wendy Brown, UC Berkeley
  • Hobbes: Leviatã e De Cive (1964) - Web Site - Leo Strauss, U Chicago.
  • Introdução à Filosofia Política - YouTube - iTunes - Curso de download , Steven B. Smith, Yale - (Este site deixou de exibir o conteúdo. Informação atualizada em 07/12/2015)
  • Introdução à Teoria - Vídeo iTunes - Professores Múltiplos, Wesleyan
  • Justiça: Qual é a coisa certa a fazer? - YouTube - iTunes -  Web Site- Michael Sandel, de Harvard
  • Kant - Web Site - Leo Strauss, U Chicago
  • Crítica do Juízo de Kant - Web Site - JM Bernstein, Nova Escola
  • Crítica de Kant da Razão Pura - Vídeo iTunes - iTunes Áudio -  Vídeo / Áudio na Web - Dan Robinson, Oxford
  • Crítica de Kant da Razão Pura - Web Site - Richard Dien Winfield, da Universidade da Geórgia
  • Crítica de Kant da Razão Pura - Web Site - JM Bernstein, Nova Escola
  • Heidegger - Web Site - Sean Dorrance Kelly, Harvard
  • Walter Kaufmann Palestras sobre Nietzsche, Kierkegaard e Sartre - Web Site
  • Epistemologia Kant - iTunes - Dr Susan Stuarts, da Universidade de Glasgow
  • Lógica e Provas - Web - Carnegie Mellon
  • Maquiavel - Web 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , - Allan Bloom, U. Chicago
  • O homem, Deus, Sociedade e na literatura ocidental -  Áudio iTunes - Web - Hubert Dreyfus, UC Berkeley
  • Marx - Web Site - Leo Strauss, U Chicago
  • Ética Médica - Web Audio - David Salomão, Notre Dame
  • A fenomenologia de Merleau-Ponty de Percepção  -  Web  - Hubert Dreyfus, UC Berkeley
  • Montesquieu O Espírito das Leis (1966) -  Web Site - Leo Strauss, U Chicago
  • Moralidade e Modernidade - Vídeo Web - David Salomão, Notre Dame
  • Nietzsche, Para Além do Bem e do Mal - Web Site - Leo Strauss, U Chicago
  • Nietzsche ea condição pós-moderna - Web Site - Rick Roderick, duque
  • Filosofia e valores humanos - Web Site - Rick Roderick, duque
  • Filosofia e Ciências da Natureza Humana - YouTube -  Áudio iTunes -  Web Site - Tamar Gendler, Yale
  • Filosofia no Cinema e Outras Mídias - iTunes - YouTube - Web - Irving Singer, MIT
  • Filosofia para Iniciantes - iTunes - Vídeo / Áudio na Web - Marianne Talbot, Oxford - (Este site deixou de exibir o conteúdo. Informação atualizada em 07/12/2015)
  • Filosofia da Linguagem - iTunes - Web - John Searle, UC Berkeley
  • Filosofia do Amor no mundo ocidental - iTunes - YouTube - Web - Irving Singer, MIT
  • Filosofia da Mente - iTunes - YouTube - John Searle, UC Berkeley
  • Filosofia da Religião  - iTunes -  Web  - TJ Mawson, Oxford
  • Filosofia da Sociedade - iTunes - Web - John Searle, UC Berkeley
  • Apologia de Platão de Sócrates - YouTube - Allan Bloom, UChicago
  • Apologia de Platão / Críton - Web Site - Leo Strauss, U Chicago
  • Platão: Górgias - Web Site - Leo Strauss, U Chicago.
  • Platão: Leis - Web Site - Leo Strauss, U Chicago.
  • Platão: Meno - Web Site - Leo Strauss, U Chicago
  • Platão, Protágoras - Web Site - Leo Strauss, U Chicago
  • A República de Platão - Web Site - Laurence Bloom, da Universidade da Geórgia
  • Pensamento Política, Económica e Social - iTunes - Charles Anderson, UW-Madison
  • Proust e Filosofia - alimentação - Johns Hopkins
  • Teoria Social, Ciências Humanas e Filosofia Agora - Vídeo Web - Roberto Mangabeira Unger, Harvard
  • A Arte de Viver -  Web Site - Equipe ensinou, Stanford
  • A filosofia central do Tibete - Web Audio - Robert Thurman, da Universidade de Columbia
  • A Vida Examinada - iTunes - Greg Reihman, Lehigh University - (Este site deixou de exibir o conteúdo. Informação atualizada em 07/12/2015)
  • A história da filosofia, sem quaisquer lacunas - vários formatos - Peter Adamson, Kings College London
  • A história da teoria social ocidental - YouTube -  Alan MacFarlane, da Universidade de Cambridge
  • O Auto Under Siege  - Web Site  - Rick Roderick, duque
  • Os fundamentos morais da política - YouTube -  Vídeo iTunes - Áudio iTunes -  Web Site - Professor Ian Shapiro, Yale
  • A natureza da mente - YouTube - Vídeo iTunes - iTunes Áudio  - Web- John Joseph Campbell, UC Berkeley
  • As Origens da Ciência Política - Web Site - Leo Strauss, UC Chicago
  • O secular eo sagrado - Web Site - Sean Dorrance Kelly, Harvard
  • Teoria do  Significado  -  YouTube  -  Vídeo iTunes  -  iTunes Áudio  -Web - John Joseph Campbell, UC Berkeley
  • Tucídides - Web Site - Leo Strauss, U Chicago
  • Verdade e Subjetividade / a cultura da auto - Web Site - Michel Foucault, UC Berkeley
  • Vico: Seminário em Filosofia Política - Web Site - Leo Strauss, U Chicago
  • Xenofonte oeconomicus - Web Site - Leo Strauss, U Chicago

 

 

Adicionalmente abaixo segue os links para todas as Faculdades Federais - e Estaduais -  que oferecem  cursos de graduação. Os links são para os Centros (CEAD) ou Núcleos de Educação a Distância (NEAD) - e não para o site principal da Universidade. Preste atenção que também existem cursos de pós-graduação que são gratuitos:

 

Universidade Federal do Acre - UFAC

Universidade de Brasília - UNB

Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ

Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP

Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

Universidade Federal de Lavras - UFLA

Universidade Federal de Uberlândia - UFU

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

CEDERJ - Consórcio das Universidades Públicas do Estado do Rio de Janeiro
UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro
UFRRJ, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
UNIRIO, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
UERJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
UFF, Universidade Federal Fluminense
UENF, Universidade Estadual do Norte Fluminense

Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Universidade Federal do Paraná - UFPR

Universidade Federal de Goiás - UFG

Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Universidade Federal do Tocantins - UFT

Universidade Federal do Sergipe - UFS

Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Universidade Federal do Pará - UFPA

Universidade Federal do Ceará - UFC

Universidade Federal do Amapá - UNIFAP

Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Universidade Federal do Piauí - UFPI

Universidade Federal de Roraima - UFRR

 

 

Veja também:

Aprenda a ler e ouvir para aprimoramento das suas comunicações 

Como Ler Livros - Mortimer J. Adler e Charles Van Doren

Curso de Oratória: A arte de falar bem e fazer apresentações em público>http://bit.ly/1Ed6ZNl

Curso Técnicas de comunicação escrita para executivos>http://bit.ly/1EPNNA3

Curso Teatral para Não Atores>http://bit.ly/1MKdSsy

Curso Técnicas de Apresentação: Falar para Liderar>http://bit.ly/1Hu5B4Y

Laboratório de Escrita Criativa>http://bit.ly/1hRs99R

 

Fontes: www.ead.com.br; canaldoensino.com.br;ead.ufsc.br/filosofia

 

Pensando em Voz Alta sobre Conhecimento e Desinformação

Caçadores de Pokemon

Veja as seguintes frases:

http://kdfrases.com/frases/vida

Em qual citação você se viu?

Independente de sua resposta, pelas citações acima muito se pode aprender sobre o ponto de vista dos mestres em relação 'a vida, mas nada supera a sua experiência pessoal, pois para mim este é o grande legado da Vida. Por isso respeito mais aqueles que vão 'a busca do que aqueles que vivem se escondendo através de retóricas.

Hoje se tem muito mais desinformação(*1) do que esclarecimento e a capacidade de pensar, tema básico da busca filosófica, é limitada 'a media das "ignorâncias" predominantes quando se trata de mídia de massa, principalmente. Desta maneira, buscar a verdade é "ir a guerra contra a ignorância incentivada"  e assim ter uma experiência pessoal digna e coerente. Se vida é informação, alegria e conhecimento então a morte é desinformação, alienação e sofrimento. Lógico, ou não?

Não é a toa que a verdade "morre" primeiro em uma guerra, sendo o que predomina sempre é a desinformação.  

Nos últimos cem anos vivemos mais guerras e destruição do que em qualquer outro período conhecido e de fato são os parâmetros principais da política real(*2). Como por outro lado, também temos um crescimento vertiginoso da população e da tecnologia, o que potencializa e incentiva os chamados mecanismos de controle social, tornando-os cada vez mais poderosos, sutis, subliminares e envolventes.  Vide os pokemons que tornam realidade uma ficção para quem já são ficção e metáfora de alienação.

Voltando 'as frases e citações sobre a Vida observe que a maioria delas não pressupõe que tem muito mais gente no Poder (até podemos imaginar quem) que não deseja a Vida em seu sentido amplo, de busca do Conhecimento de forma conjunta e indistinta entre as pessoas e a realidade como um todo.

Por enquanto o "Ego" vai vencendo a batalha contra o "Si mesmo".

E para você:

O que é mais importante na Vida?

 

*1-> LEÃO SERVA E A DESINFORMAÇÃO

"Jornalismo e Desinformação"  parece ser mais um daqueles títulos com palavras aparentemente antagônicas, pensadas apenas para chamar atenção. Na verdade, quem se atreve a encarar a leitura descobre a terrível realidade de ignorância do público que consome informação. A obra é fruto do trabalho de mestrado de seu autor, Leão Serva. As 144 páginas do livro poderiam ser muito bem chamadas de manual, que se destina não apenas a estudantes e profissionais, mas aos 4,5 milhões de leitores brasileiros de jornais impressos, que cotidianamente enfrentam dificuldades cada vez mais claras de entender o mundo.

Fonte: https://blogsaturado.wordpress.com/portfolio/leao-serva/

 

 

*2->

"Hannah Arendt afirma que as guerras e as revoluções e não o funcionamento regular de governos parlamentares e aparatos partidários formaram as experiências políticas básicas do século XX, podemos considerar que Sócrates também viveu uma situação histórica permeada por enfrentamentos militares e instabilidades políticas. Sua condenação está vinculada diretamente com as transformações da pólis e sua rápida decadência decorrente de inúmeros conflitos e combates cada vez mais violentos. Enquanto os eventos catastróficos do seu tempo levaram Arendt a elucidar o lado público do mundo como aquilo que ocorre entre os homens plurais envolvidos uns com os outros por meio de atos e palavras concertados, as experiências sofridas por Sócrates o fizeram engajar-se no esforço por tornar o pensamento relevante para a instauração e manutenção do mundo comum como âmbito inter-humano de relacionamento e convivência. Assim, tomando como base a interpretação que Hannah Arendt faz do diálogo para o qual Sócrates convidada seus concidadãos, o propósito do trabalho consiste em refletir sobre a importância ética e política da atividade de pensar, tendo em vista elucidar de que modo a ausência de pensamento é um poderoso fator nos cuidados humanos com o mundo comum. Para Arendt, a condenação de Sócrates e o julgamento de Eichmann, teriam nos dado a lição de que a incapacidade de pensar e julgar pode formar um homem capaz de levar o mal e a violência a extremos inconcebíveis e ilimitados. Essa constatação impôs à Arendt a seguinte indagação: a atenção reflexiva do pensamento poderia evitar o mal?"

"

Fonte: http://www.cchla.ufrn.br/humanidades2009/Anais/GT04/4.2.pdf

 

 

A FILOSOFIA DO MESTRE YODA EM 8 FRASES

YODA

 

O que as ideias do Mestre Yoda têm a nos ensinar? "Muito", diriam os filósofos. É partindo dessa premissa que o artigo destaca 8 frases ditas por um dos personagens mais queridos do universo Star Wars e as analisa sob uma visão filosófica, comparando-as com os pensamentos de grandes filósofos, como Séneca, Sun Tzu, Platão e Nietzsche.     

 

Talvez ele seja um dos ícones mais famosos da cultura pop. Personagem carismático desde a década de 1980, Mestre Yoda (criado por George Lucas) apareceu em todos os filmes da franquia Star Wars, com exceção do primeiro filme da trilogia clássica, lançado 1977. Sua primeira aparição nas telonas foi no filmeStar Wars: O Império Contra-Ataca, de 1980.

Este pequeno Mestre Jedi, de apenas 75 centímetros de altura, liderou o Conselho Jedi durante anos. O nome de sua raça nunca foi relevado na trama de Star Wars. Mestre Yoda foi um dos membros mais importantes do alto Conselho Jedi, vindo a falecer aos 900 anos de idade.

Além de ser um exímio lutador, que combinava apurada habilidade de combate com o uso do sabre de luz (arma da Ordem dos Jedi e dos guerreiros Sith) com técnicas acrobáticas de luta, foi também um grande pensador no universo criado por George Lucas, criador de toda a saga Star Wars.

A seguir apresentaremos algumas falas do personagem que refletem sua filosofia de vida. São pensamentos interessantes que, com toda certeza, lhe farão refletir sobre sua vida, seus relacionamentos e sobre a sociedade em que vive.

(1) "May the Force be with you" (Que a Força esteja com você)

Frase emblemática que marcou o universo Star Wars. Essa "força" pode ser entendida muito mais como persistência e firmeza de caráter do que uma força física. Podemos constatar na própria trama da saga que a força de vontade foi aliada dos guerreiros Jedi em diversas situações de perigo.

Este ensinamento ultrapassa o contexto dos guerreiros Jedi. Essa força pode ser encontrada dentro de cada um de nós à medida que conhecemos a nós mesmos. O aforismo grego "conhece-te a ti mesmo" (atribuído por Platão a Sócrates) pode ser invocado neste pensamento como uma ideia de motivar o interlocutor a realizar uma busca pessoal e interior.

De fato, quando conhecemos a nós mesmos, nossos limites e potencialidades, somos capazes de feitos extraordinários. No livro A Arte da Guerra, um verdadeiro tratado de estratégia militar escrito durante o século IV a.C. por Sun Tzu, encontramos a seguinte lição:

"Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo lutará cem batalhas sem perigo de derrota. Para aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, as chances para a vitória ou para a derrota serão iguais. Aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas".

(2) "Always pass on what you have learned" (Sempre passar o que você aprendeu)

A ideia de formar discípulos e compartilhar o conhecimento foi muito difundida por filósofos como Platão e Aristóteles, que criaram escolas com o intuito de propagar seus ensinamentos.

Academia Platônica  foi fundada por volta de 384 em Estagira, no subúrbio de Atenas, tendo se originado, provavelmente, quando Platão herdou a propriedade aos trinta anos de idade. Já a escola de Aristóteles, a Escola Peripatética, fundada em 336 a.C no Liceu em Atenas, também na Grécia Antiga, foi um círculo filosófico que seguia os ensinamentos de seu fundador.

Peripatético significa itinerante (ou ambulante) e os peripatéticos (aqueles que passeiam) eram os discípulos de Aristóteles que caminhavam durante os ensinamentos de seu mestre, que tinha o hábito de ensinar ao ar livre. O filósofo passeava enquanto lia sob os portais do Liceu, conhecido como perípatoi.

Essa preocupação em propagar o saber foi o responsável por conhecermos os pensamentos dos filósofos do passado e representou um marco divisório da cultura humana, pois desde as pinturas rupestres da pré-História até as modernas formas de processamento de dados, percebe-se a ideia de disseminar o conhecimento adquirido por meio de experiências ou de novas maneiras de pensar e enxergar o mundo ao nosso redor.

(3) "In a dark place we find ourselves and a little more knowledge lights our way" (Em um lugar escuro nos encontramos e um pouco mais de conhecimento ilumina nosso caminho)

Mesmo "vivendo" em um universo distante do nosso, fica evidente a influência da filosofia platônica nos ensinamentos do Mestre Yoda. O Mito da Caverna, de Platão, é uma das passagens mais famosas da história da Filosofia. Faz parte do Livro VI de A República. Nesta obra, o filósofo discute temas como teoria do conhecimento, linguagem e educação na constituição do Estado ideal.

Com uma narrativa alegórica e, ao mesmo tempo, dramática, Platão conta-nos a história de prisioneiros que, desde o nascimento, encontram-se acorrentados no interior de uma caverna. A caverna possui uma pequena entrada, por onde passa pouca luz, vinda de uma fogueira. Esses prisioneiros olham somente para uma parede iluminada por essa fogueira. Do outro lado da caverna se encontram pessoas que manipulam estatuetas de homens, plantas e animais.

Como os prisioneiros não tem a mesma percepção de quem está do outro lado da caverna, imaginam que as sombras projetadas na parede são, de fato, as coisas em si. Assim, as sombras dos animais, para os prisioneiros, são os animais. Com o tempo, os prisioneiros passam a dar nomes a essa projeções pensando se tratar da realidade.

O texto do Mito da Caverna é um diálogo entre Sócrates e Glauco:

"Agora imagine a nossa natureza, segundo o grau de educação que ela recebeu ou não, de acordo com o quadro que vou fazer. Imagine, pois, homens que vivem em uma morada subterrânea em forma de caverna. A entrada se abre para a luz em toda a largura da fachada. Os homens estão no interior desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo que não podem mudar de lugar nem voltar a cabeça para ver algo que não esteja diante deles. A luz lhes vem de um fogo que queima por trás deles, ao longe, no alto. Entre os prisioneiros e o fogo, há um caminho que sobe. Imagine que esse caminho é cortado por um pequeno muro, semelhante ao tapume que os exibidores de marionetes dispõem entre eles e o público, acima do qual manobram as marionetes e apresentam o espetáculo".

No decorrer da narrativa, um dos prisioneiros consegue se libertar das correntes e contempla o mundo exterior, mas ao voltar ao interior da caverna e relatar suas experiências e seu novo modo de perceber as coisas é contrariado por seus companheiros, que, provavelmente, o mataram por ir de encontro às ideias já estabelecidas pelos habitantes da caverna.

Como conclusão, o personagem Sócrates diz:

"E agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar exatamente essa alegoria ao que dissemos anteriormente. Devemos assimilar o mundo que apreendemos pela vista à estada na prisão, a luz do fogo que ilumina a caverna à ação do sol. Quanto à subida e à contemplação do que há no alto, considera que se trata da ascensão da alma até o lugar inteligível, e não te enganarás sobre minha esperança, já que desejas conhecê-la".

(4) "Powerful you have become, the dark side I sense in you" (Poderoso você se tornou, o lado escuro sinto em você)

Para o mestre Yoda, o poder nos leva para "o lado escuro", nos corrompendo. Mas esta não é uma ideia nova. Para o historiador inglês John Emerich Edward Dalberg-Acton (1834-1902), primeiro barão Acton de Aldenham, ativo militante da causa da liberdade, "o poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente, de modo que os grandes homens são quase sempre homens maus".

A frase atribuída a Abraham Lincoln, "se quiser pôr a prova o caráter de um homem, dê-lhe poder", também se aplica neste contexto. Parece que os ideais de liberdade e igualdade só são atingidos por meio de lutas e revoluções. Quando a totalidade do poder se concentra na mão de apenas um governante soberano, todo o povo padece.

Já segundo Ulysses Guimarães (1916 - 1992), "o poder não corrompe o homem; é o homem que corrompe o poder. O homem é o grande poluidor, da natureza, do próprio homem, do poder. Se o poder fosse corruptor, seria maldito e proscrito, o que acarretaria a anarquia".

O que se nota é que, no decorrer da história da humanidade, o pensamento ético é inclinado de acordo com a vontade do governante ou do grupo de pessoas que governam. Nesse sentido, a ética é variável de acordo com o poder vigente na sociedade.

(5) "Many of the truths that we cling to depend on our point of view" (Muitas das verdades que temos dependem de nosso ponto de vista)

Para o filósofo Immanuel Kant (1724 - 1804), a realidade não é aquilo que realmente é, mas ela é como nós a enxergamos, como se usássemos lentes que alteram a realidade de acordo com nossas percepções.

No entanto, como conceito relativista, a verdade é sempre a verdade sob um ponto de vista. Segundo o pensamento do Mestre Yoda, nossas verdades dependem de como nós a vemos.

O problema dessa concepção relativista, que encara a realidade como algo não absoluto, é que (em uma visão extremista desta premissa) nunca saberemos qual é, de fato, a verdadeira realidade. Nesse sentido a realidade está vulnerável à interpretação de cada indivíduo.

(6) "Fear is the path to the dark side. Fear leads to anger, anger leads to hate, hate leads to suffering" (O medo é o caminho para o lado negro. O medo leva a raiva, a raiva leva ao ódio, o ódio leva ao sofrimento)

Para o filósofo Séneca (4 a.C. - 65), "uma ira desmedida acaba em loucura; por isso, evita a ira, para conservares não apenas o domínio de ti mesmo, mas também a tua própria saúde".

A filosofia de Séneca nos ensina a ter moderação e aceitar que não temos o controle de tudo que acontece e que aceitar este fato e tentar mudar as coisas que podemos mudar é essencial para termos tranquilidade. Quanto mais cedo entendermos isso, mais cedo alcançaremos a ataraxia (tranquilidade da alma), segundo Séneca.

Ainda segundo o filósofo "a maldade bebe a maior parte do veneno que produz".

(7) "Size matters not. Look at me.Judge me by my size, do you?"(Tamanho importa não. Olhe para mim. Você julga a mim pelo tamanho?) 

Novamente vemos aqui a influência do Mito da Caverna, de Platão, pois quando julgamos pela aparência, julgamos mal por não levarmos em consideração a realidade das coisas.

Para Nietzsche (1844 - 1900), a realidade é a aparência e a essência é uma mentira, espécie de ilusão criada pelos homens, uma vez que é difícil encarar a constante multiplicidade e efemeridade do que é real.

Ainda que a fragilidade e a constante mudança da realidade nos atinja, o ensinamento do Mestre Yoda nos diz que devemos lançar mão de acreditar no que nossos olhos enxergam e procurarmos enxergar a essência das pessoas.

(8) "Wars not make one great"(Guerras não faz grande ninguém)

Na obra A Arte da Guerra, Sun Tzu declara que "o verdadeiro objetivo da guerra é a paz". Ainda segundo o estrategista militar, "os guerreiros vitoriosos vencem antes de ir à guerra, ao passo que os derrotados vão à guerra e só então procuram a vitória". Nesse sentido, o embate físico deve ser a última fase de uma guerra e não o primeiro.

Assim, através dessas oito frases concluímos singelamente nossa análise do pensamento filosófico do Mestra Yoda, um dos personagens mais queridos do universo Star Wars. Escolhemos apenas oito frases para deixar o texto mais objetivo, porém, obviamente, diversos outros pensamentos possuem igual utilidade e podem ser adicionados a estes que relacionamos.

Para os fãs da série, essa foi nossa modesta homenagem a este incrível personagem de George Lucas. Para aqueles que não conhecem a série, esta é uma boa oportunidade para pesquisar sobre o assunto.

Esperamos ter aguçado sua curiosidade sobre o tema e…

 

Que a força esteja com vocês!

 

Veja também "

Quando é hora de mudar->http://bit.ly/1UJgdYU

 

 

Fonte: @obvious on Twitter | obviousmagazine on Facebook

Autor: RENATO COLLYER                           

 

 

 

A Soberania Dormindo

SoberanoDormindo

Richard Tuck traça a história da distinção entre a soberania e  a governabilidade e sua relevância para o desenvolvimento do pensamento democrático. Tuck mostra que esta era uma questão central nos debates políticos dos séculos XVII e XVIII, e fornece uma nova interpretação do pensamento político de Bodin, Hobbes e Rousseau. Integrando teoria jurídica e a história do pensamento político, ele também oferece uma das primeiras histórias modernas do referendo constitucional, e mostra a importância dos Estados Unidos na história do referendo. O livro deriva das leituras de John Robert Seeley e das palestras Richard Tuck na Universidade de Cambridge em 2012, e irá ajudar estudantes e estudiosos da história das ideias, teoria política e filosofia política.

Richard Tuck é um Fellow da Academia Britânica, um Honorary Foreign Membro da Academia Americana de Artes e Ciências e um membro honorário da faculdade de Jesus, Cambridge, onde ele era um companheiro durante vinte e seis anos antes de ir para Harvard. Ele foi convidado para dar muitas séries de palestras, incluindo as Conferências Carlyle em Oxford, as palestras Bento na Universidade de Boston, e as Palestras Seeley em Cambridge. Em Harvard, ele tem servido como presidente do Programa de Estudos Sociais desde 2006.

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fonte: bibliophilecafe ( Instagram )