Arquivos mensais: setembro 2015

A verdade, os dados e as informações

Fakenews

"A verdade está em todo lugar e não está em lugar nenhum".

Adaptado de Sêneca: "Quem está em todo lugar não está em lugar nenhum".

Cansei de ser enganado e de me enganar (sendo dogmático). De qualquer forma não se deve crer em nada cegamente sem antes checar as fontes, refletir sobre os vários e possíveis cenários e inclusive não cair na tentação de ir logo explicando tudo. O nosso famoso "achismo".

Por outro lado, é bom ouvir todo mundo, todavia tenha em conta que se as informações estão disponíveis para todos, então não devem valer muito, não?

Considere que dados são uma coisa e informação é outra - os dados existem e independem do observador, mas as informações sempre dependem do observador. Logo, em toda informação devemos considerar o viés do observador, tanto na sua interpretação como também na sua comunicação, além das artimanhas da linguagem e dos simbolismos envolvidos. Daí a importância de se consultar mais de uma fonte, mais de um ponto de vista.

Sempre ouça e leia, mas seja principalmente um ouvinte e um leitor consciente e exigente. Assim você não perderá seu tempo e talvez até transforme as informações em algo útil, já que vivemos em um oceano de informações (inclusive a maioria direta ou indiretamente falsas - as chamadas "fake news") e num deserto de conhecimento.

( Uma reflexão tendo em vista o #PL2630 PL 2630/2020 PROJETO DE LEI nº 2630 de 2020 https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/141944 )

Veja também comentários sobre o #PL2630  e compare com outras fontes - conforme sugeri acima - >

PL das fake news, que seria votado hoje no Senado, é retirado de pauta - > https://bit.ly/2XqZv70

Senado vota hoje PL das Fake News, alvo de críticas de bolsonaristas a organizações de direito digital; entenda - BBC News Brasil -> https://bbc.in/3gNXnxX

PL 2630/2020: O que dispõe o projeto de combate Fake News no Brasil? -> https://bit.ly/2XwpZnT

Projeto de lei sobre fake news "coloca o checador numa berlinda", diz Cristina Tardáguila - Agência Pública-> https://bit.ly/2ZXxpSG

Relator do PL 2630 tentou censura generalizada, mas falhou | InfoMoney-> https://bit.ly/36UHv8a

Maia quer trabalhar projeto contra fake news com Alcolumbre -> https://bit.ly/2AwClDh

Emenda em lei de combate a fake news quer exigir CPF para uso de redes sociais - Canaltech -> https://bit.ly/3gPgyHO

Consulta pública-> https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=141944&voto

 

Link original -> https://www.linkedin.com/pulse/verdade-os-dados-e-informa%25C3%25A7%25C3%25B5es-antonio-bucci

 

Como será o NOVO normal (visão COMPORTAMENTO)?

NOVO normal

Como empresas e pessoas podem tentar reverter os resultados e gerenciar uma recuperação pós COVID-19?

Ao tentar reunir material de estudo para responder a esta pergunta acabamos por coletar artigos (todos selecionados diretamente na Web) que analisam os efeitos e possíveis resultados futuros após pandemia do COVID-19.

Assim, buscando pontos de vista que partem da perspectiva do indivíduo iniciei por abordar o tema (Comportamento) e reuni alguns artigos. 

Na segunda seção (Tecnologias) chamo a atenção que devemos refletir sobre os impactos que a pandemia do COVID-19 causa para a sociedade, o que é uma questão que exige muitas reflexões por parte das instituições, das empresas, da academia, mas os especialistas apostam no Renascimento Digital (sequência dos artigos). Trata-se de uma revolução COVID-19 encontrando a quarta revolução industrial e como ela está começando a reagir.

Na seção (Economia) foi solicitado a reconhecidos pensadores globais para refletiram sobre a economia pós pandemia do COVID-19 e se este evento terá gerado para sempre uma nova ordem econômica e financeira mundial.  

Na medida em que as empresas navegam na atual crise do COVID-19, tema da seção (Gestão), há uma série de questões importantes que os líderes devem pensar, bem como medidas que podem ser usadas para reformular seus negócios e planejar a recuperação. 

<<CLIQUE AQUI>> para acessar a seção  "Comportamento" (as outras irão nos próximos informes).

Caso desejar colaborar com sugestões e/ou inclusões/alterações será muito bem-vindo!

Boa leitura!

Antonio Bucci

 

A Liderança em tempos de distopia

Nestes tempos onde cada um e seu grupo tem a sua própria teoria da conspiração e também seus inimigos especiais é reflexo da #distopia que vivemos - mas por que não procurar rimar com #empatia e mudar a nossa atitude?

Como sugeriu José Saramago, há tempos que "É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós.".

Tentando sair da minha "Ilha" percebo que precisamos ter uma "luz no fim do túnel" e é aí que noto a falta de liderança neste sentido.

Existe uma metáfora que nos fala dos "olhar de lince" e do "olhar de águia".

O primeiro olhar é ter uma visão de longo prazo, conseguindo prever o futuro. O segundo é um olhar perspicaz, amplo, que "vê" o Mundo lá de cima, independente de humores, temores e paixões. É o olhar daqueles que já aprenderam a voar e assim saíram da "Ilha".

Agora se aliarmos os dois "olhares" (o da Águia e o do Lince) poderemos começar a procurar alguém que seja realmente um líder.

Pergunto - e quem ainda não saio da "Ilha", como começar a fazê-lo?

Penso que primeiro é tentar se livrar das "baixas" emoções e a primeira delas é o ódio, o rancor.

Logo, que as "quarentenas" da vida não sejam para odiar, mas para começar a praticar a #Solitude.

Solitude

 

Dicas de filmes e séries para Economistas, Traders e Analistas

 Cinema1

#dicasgrupotreinar #economia  #traders  #economists #analysts #netflix #hbo #amazon #cinema

 

<< Clique aqui>> se preferir obter esta relação (com as sinopses e links)  no formato PDF.

 

 

Wall Street - Poder e Cobiça.

Wall Street - Money Never Sleeps.

The Big Short - A Grande Aposta.

Trading Places - Trocando as Bolas.

The Wolf of Wall Street - O Lobo de Wall Street.

Margin Call - O Dia Antes do Fim...

Billions.

Hank, Five Years on the Brink - Hank / Cinco Anos Depois do Colapso..

A Beautiful Mind - Uma Mente Brilhante.

Inside job - Trabalho Interno..

Betting on Zero..

Capitalism, A Love Story / Capitalismo, Uma História de Amor.

The Founder - Fome de Poder.

The Tower Heist - Roubo nas Alturas.

Saving Capitalism / Salvando o Capitalismo..

Dirty Money - Na Rota do Dinheiro Sujo..

Steve Jobs: Billion Dollar Hippy.

Too Big to Fail - Grande Demais para Quebrar.

Boiler Room - O Primeiro Milhão..

Becoming Warren Buffet.

Floored..       

The Rogue Trader / A Fraude.

 

Fontes:

https://financaspessoais.organizze.com.br/6-filmes-do-netflix-para-quem-quer-aprender-mais-sobre-financas/

https://financasinteligentes.com/2019/07/7-filmes-sobre-o-mercado-financeiro.html

https://phiinvestimentos.com.br/6-dicas-imperdiveis-de-filmes-sobre-o-mercado-financeiro/

https://phiinvestimentos.com.br/hank-cinco-anos-depois-do-colapso/

http://www.adorocinema.com

https://blog.opinionbox.com/como-entender-o-comportamento-do-consumidor/

https://medium.com/@tuliopb/13-li%C3%A7%C3%B5es-de-neg%C3%B3cios-que-aprendi-assistindo-fome-de-poder-the-founder-eda09951f7f9

https://www.imdb.com/title/tt1326220/

http://pocilga.com.br/2018/01/critica-salvando-o-capitalismo/

https://www.redebrasilatual.com.br/cultura/2018/02/na-rota-do-dinheiro-sujo-a-corrupcao-nao-e-so-publica/

https://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/02/conheca-tres-filmes-que-explicam-historia-da-microsoft-e-da-apple.html

https://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/2564-filmes-sobre-esc%C3%A2ndalos-financeiros/

Jason WallStreet

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Keep Running

JourneyMars

"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás e só pode ser vivida olhando-se para frente."  

S. A. Kierkegaard

Existe uma estória* que sempre é repetida por aqueles que gostam de pensamentos baseados no budismo, onde dizem que antes de um rio entrar no mar, ele treme de medo, assim como a maioria de nós quando tem que  tomar uma decisão que é inevitável, ou quando tem que aceitar que a vida por fim acaba passando e tudo é transitório.

O rio "olha" para trás, para toda a jornada que percorreu, para os cumes, as montanhas, para o longo caminho sinuoso que trilhou através de florestas e povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto, que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.  Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência.

E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas de tornar-se oceano.

Todavia, gradativamente a água do oceano vai se evaporando pela atmosfera até se tornar uma nuvem e então o vento vai levando esta nuvem carregada até que por fim começa a chover. A chuva derrama toda a água sobre a mesma montanha onde nasceu o rio/oceano e agora novamente realimenta seu nascedouro.

Nós, tentado imitar a natureza, criamos os nossos ciclos imaginários e os padronizamos com algum tipo de numeração tendo por base mitos que por nós também foram eleitos, dando um significância e relevância para a nossa existência relativa e passageira. Talvez uma tentativa desesperada de não reconhecer a impermanência.

Mas o que realmente nos ensina esta estória do rio?

Você provavelmente irá tirar muitas conclusões, mas para mim o preponderante é que precisamos sempre estar nascendo de novo e somente percebemos isso quando realmente nos esquecemos do passado e passamos a ser uma "nova" pessoa.

Quando vejo pessoas desejando um ano novo sem as mágoas, ódios e ressentimentos do passado logo vem à minha mente que realmente vão continuar carregando estes fardos, pois se realmente tivessem nascido de novo não teriam a memória do passado e simplesmente não mais teriam este desejo, não?

Bem, você poderá argumentar que perder a memória é uma doença terrível e, portanto, não se pode prescindir dela ou alterá-la pois passado é sagrado, sacramentado, justamente porque é imutável.

Se perdermos a nossa memória iremos perder a nossa identidade e então não seremos ninguém.

Retruco - ser ninguém**  tem muito mais a nos ensinar do que podemos imaginar à primeira vista.

Logo, já que estamos por aqui, o melhor é aceitar a sugestão do Kierkegaard e ver o "ano novo" como um "olhar para a frente" e perguntar para os nossos corações para onde ele deseja nos levar, em seguida perguntar para a Razão e questionar se vale a pena.

Na dúvida, o que sempre é muito salutar e natural, lembre-se o que disse o Fernando Pessoa:

  "Tudo vale a pena quando a Alma não é pequena

   Navegar é preciso

   Viver não é preciso"

"Onde há vontade (desejo) há um caminho" - >  "Where this a will - Where this a way"

Mãe do Leonard Mlodinow -> 

Fonte:  Leonard Mlodinow no Conversa com Bial (TV Globo) - 27/9/2018->http://bit.ly/2BTZvSi

 

* Fonte: Osho -> https://www.pensador.com/frase/NTE2MDM1/

** Fonte:  http://ibisliteraturaearte.com/revista/edicao_2/emily-dickinson/

 

O poder que os gestos de políticos e oradores têm sobre o público

AmyCuddy 

Da próxima vez que você assistir a um  discurso político, preste atenção ao movimento das mãos do orador. Os gestos são lentos ou enérgicos? Sutis ou expansivos? E como as mãos estão se movendo - na vertical ou na horizontal?

 

Sabe-se que sinais não verbais são mais relevantes do que fala na forma como uma mensagem é recebida. A voz mais grave aumenta, por exemplo, a percepção de autoridade que os outros têm sobre seu dono - e isso pode influenciar até o salário de CEOs e quanto tempo eles permanecem na empresa.

 

Mais recentemente, uma série de estudos realizados por Markus Koppensteiner na Universidade de Viena, na Áustria, examinou a forma como as pessoas gesticulam - e os resultados são impressionantes.

Mesmo quando todos os outros fatores são levados em conta, os gestos manuais sinalizam elementos importantes da personalidade, como extroversão e autoridade. Os gestos podem inclusive mudar a percepção sobre a altura física das pessoas, fazendo-as parecer alguns centímetros mais altas ou mais baixas.

 

As descobertas de Koppensteiner lembram a famosa pesquisa sobre as "posturas de poder", de Amy Cuddy, professora da Universidade Harvard.

Ela desenvolveu a estratégia de ficar de pé, como uma supermulher, com as mãos nos quadris e os pés separados. Esses pequenos gestos de confiança parecem enviar mensagens ao cérebro para que as pessoas se sintam mais assertivas antes de falar em público. Nas palavras de Cuddy, a ideia é "fingir até aquilo se tornar verdade".

A pesquisa de Cuddy foi alvo de críticas, que colocaram em dúvida a confiabilidade dos resultados, mas trabalhos recentes mostram que o poder da postura de fato tem enorme influência sobre a autopercepção.

No entanto, há algumas diferenças importantes com relação às novas pesquisas. Isso porque as posturas de poder devem ser realizadas em ambientes privados para aumentar a confiança antes de uma reunião - e elas são posições estáticas em vez de movimentos fluidos.

A pesquisa de Koppensteiner, ao contrário, examina o movimento das mãos de oradores à medida que eles falam e a forma como isso influencia a percepção de outras pessoas.

Em um estudo típico, o pesquisador seleciona vídeos reais de discursos de políticos e em seguida os transforma em figuras animadas para evitar que outros fatores - como suas expressões faciais - sejam visíveis. Assista a um exemplo (neste link).

Os participantes do estudo tiveram de dar notas aos vídeos animados em relação a alguns traços de personalidade.

Embora algumas características tenham sido difíceis de perceber a partir dos gestos manuais, outras foram claramente visíveis. Extroversão, por exemplo, apareceu relacionada a mais movimentos das mãos, pontuados com apenas alguns momentos de imobilidade.

Percepções de autoridade, enquanto isso, surgiram com movimentos verticais - se suas mãos se movem a partir do nível da tribuna a, digamos, a altura do ombro. As pessoas que frequentemente fazem esse tipo de gesto expansivo tendem a ser vistas como menos agradáveis, porém mais dominantes. "Esse é um resultado muito consistente, que se percebe em vários de meus artigos", disse Koppensteiner.

Em um artigo particularmente surpreendente de 2015, o autor descobriu que essa avaliação da personalidade, baseadas apenas em figuras silenciosas dos indivíduos, era capaz de prever a quantidade de aplausos que os políticos representados na animação realmente receberam.

Mas essas avaliações também previram se os políticos foram vaiados ou interpelados - sugerindo que os gestos de autoridade podem ser percebidos como positivos ou negativos, dependendo do contexto. Talvez, em circunstâncias equivocadas, esses gestos possam ser vistos também como arrogantes, agressivos ou autoritários.

Histórias irreais

 

Além de alterar a percepção de autoridade, os movimentos verticais também influenciaram na estimativa da altura do interlocutor. "Se as figuras movem seus braços para cima e para baixo com vigor e com vários movimentos expansivos, elas são percebidas como mais altas", explicou.

O mecanismo psicológico exato por trás desse fenômeno não está claro. Como estudos anteriores mostraram que pessoas mais altas são naturalmente consideradas melhores líderes, é possível que os movimentos criem uma ilusão visual de aumento da altura, contribuindo para a percepção de autoridade. Mas isso também poderia funcionar na direção contrária: mais autoridade leva a uma percepção alterada sobre estatura.

"Sabemos que se as pessoas com posições de status mais elevadas são percebidas como mais altas", contou Koppensteiner. Ele lembra, por exemplo, que as pessoas comumente superestimam a altura do ator Tom Cruise (1,72m). Embora isso possa ocorrer por conta do truques de câmera, também pode ter relação com a forma como ele projeta sua confiança.

Os resultados de Koppensteiner parecem reforçar as conclusões de estudos menos formais. Autora e treinadora de linguagem corporal, Vanessa Van Edwards, por exemplo, analisou centenas de palestras TED Talks para compreender por que algumas apresentações viralizam enquanto outras geram pouco interesse - mesmo quando tratam de tópicos semelhantes e transmitem mensagens igualmente atraentes.

Ela descobriu que a maioria dos vídeos bem-sucedidos tinha quase o dobro de gestos manuais (465 contra 272). Em linha com a pesquisa de Koppensteiner, o número de gestos expansivos também previa a avaliação de espectadores ao carisma e à competência dos oradores.

É bom enfatizar que Koppensteiner ainda não testou se as pessoas podem imitar estes gestos expansivos para mudar a forma como são percebidas. Mas ele suspeita que muitas pessoas já empregam esse recurso em suas performances, embora isso seja mais fácil para alguns tipos de personalidade do que para outros. "Você pode produzir certos comportamentos, resultados e impressões nas pessoas, mas há limites", garante.

Como falar em público é frequentemente apontado como uma de nossas maiores fobias, qualquer dica para melhorar essa experiência certamente será bem-vinda. Deixe suas mãos falarem por você, e você perceberá que as palavras falam por si.

 

Autor: David Robson

Fonte: Da BBC Capital

Vejam também:

Curso de Oratória: A arte  de falar  bem e fazer  apresentações em público;

Técnicas de comunicação escrita para executivos;

Curso Técnicas de Apresentação - Falar para liderar

Curso Técnicas de Vendas e Negociação de Projetos Empresariais

.

 

Dicas de filmes para quem gosta de psicologia e filosofia

Cinema

 

#dicasgrupotreinar #psicologia #filosofia #cinema #netflix

 

<<Clique aqui>> se preferir obter esta relação no formato PDF.

 

Psicologia.  

Netflix*

Título / Sinopse e detalhes

Diretor  ou  Roteiro

O Doce Amanhã 

http://bit.ly/2uPCbAt

Atom Egoyan

À Procura

http://bit.ly/2uPCbAt

Atom Egoyan

TOWER

http://bit.ly/2uSq8lT

Keith Maitland              

NISE - O CORAÇÃO DA LOUCURA        

http://bit.ly/2NvvF9E    

Roberto Berliner            

SE ENLOUQUECER, NÃO SE APAIXONE          

http://bit.ly/2LBBzpi

Yan Fleck, Anna Boden

Dançando em Silêncio

http://bit.ly/2O7Rv4o

Philipp Eichholtz

THE MASK YOU LIVE IN

http://bit.ly/2Nwyk2U

Jennifer Siebel Newsom

O SEGREDO DOS SEUS OLHOS

http://bit.ly/2O6nstC

Juan José Campanella

QUANDO TE CONHECI

http://bit.ly/2uTm2tQ

Drake Doremus

Life, Animated

http://bit.ly/2Lrz7EY

Roger Ross Williams

O COMEÇO DA VIDA

http://bit.ly/2LfwYwZ

Estela Renner

O Lado Bom da Vida

http://bit.ly/2JJpxbF

David O. Russell

CISNE NEGRO

http://bit.ly/2LEP6MM

Darren Aronofsky

PSICOPATA AMERICANO

http://bit.ly/2uDRqx2

Mary Harron

Amnésia

http://bit.ly/2uUgm2F

Christopher Nolan

BELEZA AMERICANA

http://bit.ly/2mwUu9M

Sam Mendes

Clube da Luta

http://bit.ly/2A6wHay

David Fincher

SEVEN - OS SETE CRIMES CAPITAIS

http://bit.ly/2myNYiT

David Fincher

Taxi Driver

http://bit.ly/2O86mvq

Martin Scorsese

Um Corpo Que Cai

http://bit.ly/2mDm70N

Alfred Hitchcock

 

*tenha em conta que o Netflix muitas vezes retira alguns filmes do catálogo e em alguns casos republica-os.

 

Título / Sinopse e detalhes

Diretor  ou  Roteiro

Divertida Mente

http://bit.ly/2A19eaz

Pete Docter

 

Filosofia.  

Matrix (Andy Wachowski e Lana Wachowski, 1999). Em um futuro próximo, Thomas Anderson (Keanu Reeves), um jovem programador de computador que mora em um cubículo escuro, é atormentado por estranhos pesadelos nos quais encontra-se conectado por cabos e contra sua vontade, em um imenso sistema de computadores do futuro. Em todas essas ocasiões, acorda gritando no exato momento em que os eletrodos estão para penetrar em seu cérebro. À medida que o sonho se repete, Anderson começa a ter dúvidas sobre a realidade. Por meio do encontro com os misteriosos Morpheus (Laurence Fishburne) e Trinity (Carrie-Anne Moss), Thomas descobre que é, assim como outras pessoas, vítima do Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas, criando a ilusão de um mundo real enquanto usa os cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia. Morpheus, entretanto, está convencido de que Thomas é Neo, o aguardado messias capaz de enfrentar o Matrix e conduzir as pessoas de volta à realidade e à liberdade.

Waking Life (Richard Linklater, 2001). Após não conseguir acordar de um sonho, um jovem passa a encontrar pessoas da vida real em seu mundo imaginário, com quem têm longas conversas sobre os vários estados da consciência humana e discussões filosóficas e religiosas.

Descartes (Roberto Rossellini, 1974). Descartes (1974), filósofo antecessor de Blaise Pascal na afirmação da racionalidade e do método científico.

Rossellini extrai trechos inteiros de algumas das obras fundamentais do pensador, como O Discurso do Método (1637) e as Meditações Metafísicas (1641), para compor as ações "dramáticas" do personagem. São procedimentos teóricos de Descartes, cuja função seria fundar a autonomia do pensamento racional diante da fé. Vale dizer que, naquela época, toda démarche racionalista tinha de ser, também, uma negociação com a autoridade religiosa. Donde, nas Meditações, Descartes precisar, primeiro, ocupar-se das provas da existência de Deus, para apenas depois afirmar que o Cogito (a Razão) se sustenta por si só. "Eu sou, eu existo", deduz, pelo simples fato de pensar. A conclusão entrou para a história do conhecimento como a frase famosa "Penso, logo existo".

O Estrangeiro (Luchino Visconti, 1967). Filme centralizado na figura de Mersault, um homem frio, de um vazio absurdo, que não mostra a mínima reação frente a morte da mãe, um assassinato, uma condenação.

Quero Ser John Malkovich (Spike Jonze, 1999). Um homem (John Cusack) consegue um novo emprego no 7º e meio andar de um edifício comercial, onde todos os funcionários devem andar curvados. Lá encontra uma porta, escondida, que leva quem ultrapassá-la até a mente do ator John Malkovich, onde pode permanecer durante 15 minutos, até ser cuspido numa estrada na saída de Nova Jersey. Impressionado com a descoberta, resolve alugar a passagem para outras pessoas, dentre elas o próprio John Malkovich.

A.I. Inteligência Artificial (Steven Spielberg, 2001). Na metade do século XXI, o efeito estufa derreteu uma grande parte das colatas polares da Terra, fazendo com que boa parte das cidades litorâneas do planeta fiquem parcialmente submersas. Para controlar este desastre ambiental a humanidade conta com o auxílio de uma nova forma de computador independente, com inteligência artificial, conhecido como A.I. É neste contexto que vive o garoto David Swinton (Haley Joel Osment), que irá passar por uma jornada emocional inesquecível.

Viver (Akira Kurosawa, 1952). Burocrata de longa data, que não liga para nada que não o interessa, descobre que está com câncer. Decide, então, construir um playground em seu bairro, tentando descobrir um sentido para sua vida.

Pi (Darren Aronofsky, 1998). Em plena Manhattan vive Max (Sean Gullette), um jovem gênio da matemática e computação que vive escondido da luz do sol, que lhe dá constantes dores de cabeça, e evita o contato com outras pessoas. Max conseguiu construir um supercomputador que o fez com que compreendesse toda a existência da vida na Terra, já que percebeu que todos os eventos se repetiam após um determinado espaço de tempo. Com isso Max pôde adivinhar o que viria a acontecer no mercado da bolsa de valores, já que conhecia as tendências que se repetiriam, e passa a ser cobiçado por representantes de Wall Street e também por uma seita que busca decifrar os mistérios da Torá.

Stalker (Andrei Tarkovsky, 1979). Após a suposta queda de meteoritos numa região do planeta, essa região adquire propriedades estranhas e é chamada de Zona. Dentro da Zona, diz a lenda ter o Quarto, que seria um lugar onde todos os seus desejos são realizados. Temendo que a população invada a Zona à procura do Quarto, o exército a isola, mas eles próprios não têm coragem de entrar nela. Apenas alguns poucos, chamados Stalkers, têm habilidade suficiente para entrar e sobreviver lá dentro. Um dia, um escritor famoso e um físico contratam um Stalker para os guiarem ao Quarto, sem exatamente saber o que procuram.

Solaris (Andrei Tarkovsky, 1972). Solaris é um planeta distante, que vem sendo constantemente estudado há décadas, e cujo mistério sobre seu oceano ainda não foi esclarecido, nem seus efeitos. Por falta de interesse e resultados, a solarística está morrendo; aliado a isto, os membros na estação espacial que orbita o planeta estão sendo afetados pelo oceano. Por conta disto, o psicólogo Kelvin - conhecido de um dos doutores da solarística e amigo de um dos tripulantes - é mandado para a estação para averiguar a situação. Lá, ele percebe aos poucos que Solaris é, mais que um planeta, um espelho da alma.

Morangos Silvestres (Ingmar Bergman, 1957). A caminho de uma cerimônia de premiação numa universidade, um médico é assediado por situações e personagens que o conduzem a um mergulho em sua vida pregressa.

 

O Sétimo Selo (Ingmar Bergman, 1957). Após dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é sensivelmente abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte (Bengt Ekerot) surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte ou não. Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca.

2001 - Uma Odisséia no Espaço (Stanley Kubrick, 1968). Desde a "Aurora do Homem" (a pré-história), um misterioso monolito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada à Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes.

Blade Runner - O Caçador de Andróides (Ridley Scott, 1982). No início do século XXI, uma grande corporação desenvolve um robô que é mais forte e ágil que o ser humano e se equiparando em inteligência. São conhecidos como replicantes e utilizados como escravos na colonização e exploração de outros planetas. Mas, quando um grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim, em uma colônia fora da Terra, este incidente faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte. A partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como Blade Runner, têm ordem de atirar para matar em replicantes encontrados na Terra, mas tal ato não é chamado de execução e sim de remoção. Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade Runner (Harrison Ford) é encarregado de caçá-los.

Minha Noite Com Ela (Eric Rohmer, 1969). Jean-Louis (Jean-Louis Trintignant) é um fervoroso católico que encontrou sua parceira ideal, Françoise (Marie-Christine Barrault), em uma missa. Ele se encontra com Vidal (Antoine Vitez), seu amigo, que o convida para conhecer sua atual namorada, Maud (Françoise Fabian). Após passarem a noite discutindo filosofia e religião, Vidal volta para casa e deixa Jean-Louis e Maud sozinhos. Quarto filme da série Seis Contos Morais.

Festim Diabólico (Alfred Hitchcock, 1948). Na cidade de Nova York, Brandon e Phillip assassinam seu amigo David, por considerarem-se superiormente intelectuais em relação a ele. Com toda a frieza e arrogância, resolvem provar para eles mesmos sua habilidade e esperteza: esconderão o cadáver em um grande baú, que servirá como mesa e estará exposto no meio da sala de estar do apartamento deles, durante uma festa que realizarão logo em seguida.

Asas do Desejo (Wim Wenders, 1987). Na Berlim pós-guerra, dois anjos perabulam pela cidade. Invisíveis aos mortais, eles lêem seus pensamentos e tentam confortar a solidão e a depressão das almas que encontram. Entretanto, um dos anjos, ao se apaixonar por uma trapezista, deseja se tornar um humano para experimentar as alegrias de cada dia.

Paris, Texas (Wim Wenders, 1984). Um homem é encontrado exausto e sem memória, em um deserto ao sul dos EUA. Aos poucos ele vai se recordando de sua vida, sendo acolhido pelo irmão Walt, que é casado com Anne. Com eles vive também Alex, filho do homem sem memória, que aos poucos volta a se identificar com o pai.

Amarcord (Federico Fellini, 1973). Através dos olhos de Titta (Bruno Zanin), um garoto impressionável, o diretor dá uma olhada na vida familiar, religião, educação e política dos anos 30, quando o fascismo era a ordem dominante. Entre os personagens estão o pai e a mãe de Titta, que estão constantemente batalhando para viver, além de um padre que escuta confissões só para dar asas à sua imaginação anti-convencional.

The Professional (Dusan Kovacevic, 2003). Até recentemente um professor universitário, escritor boêmio, membro dos círculos intelectuais de Belgrado e um passional oponente do regime de Milosevic, Teja é um gerente de uma grande casa de publicações. Um dia, ele recebe a visita inesperada de Luka, agente aposentado do Serviço de Segurança Sérvio. E então, durante a visita, começam-se os confrontos entre eles, cheios de viradas brilhantes. O que vemos é uma crônica de uma era, a partir de incríveis situações, quase sempre comoventes, às vezes engraçadas, até os mais sombrios eventos e histórias de guerra, durante o fim do século XX.

Fahrenheit 451 (François Truffaut, 1966). Em um Estado totalitário em um futuro próximo, os "bombeiros" têm como função principal queimar qualquer tipo de material impresso, pois foi convencionado que literatura um propagador da infelicidade.

Cidade dos Sonhos (David Lynch, 2001). Um acidente automobilístico na estrada Mulholland Drive, em Los Angeles, dá início a uma complexa trama que envolve diversos personagens. Rita (Laura Harring) escapa da colisão, mas perde a memória e sai do local rastejando para se esconder em um edifício residencial que é administrado por Coco (Ann Miller). É nesse mesmo prédio que vai morar Betty (Naomi Watts), uma aspirante a atriz recém-chegada à cidade que conhece Rita e tenta ajudar a nova amiga a descobrir sua identidade. Em outra parte da cidade o cineasta Adam Kesher (Justin Theroux), após ser espancado pelo amante da esposa, é roubado pelos sinistros irmãos Castigliane.

Dogville (Lars Von Trier, 2003). Anos 30, Dogville, um lugarejo nas Montanhas Rochosas. Grace (Nicole Kidman), uma bela desconhecida, aparece no lugar ao tentar fugir de gângsters. Com o apoio de Tom Edison (Paul Bettany), o auto-designado porta-voz da pequena comunidade, Grace é escondida pela pequena cidade e, em troca, trabalhará para eles. Fica acertado que após duas semanas ocorrerá uma votação para decidir se ela fica. Após este "período de testes" Grace é aprovada por unanimidade, mas quando a procura por ela se intensifica os moradores exigem algo mais em troca do risco de escondê-la. É quando ela descobre de modo duro que nesta cidade a bondade é algo bem relativo, pois Dogville começa a mostrar seus dentes. No entanto Grace carrega um segredo, que pode ser muito perigoso para a cidade.

O Viajante (Volker Schlöndorff, 1991). Walter Faber é um engenheiro renomado, dedicado exclusivamente ao trabalho, que num cruzeiro de Nova Iorque para Paris, conhece Sabeth, uma atraente jovem por quem acaba se apaixonando. Mas este envolvimento cercado de coincidências, provoca uma estrondosa revelação do passado de ambos. Baseado no bestseller 'Homo Faber' de Max Frish.

W.R. - Mistérios do Organismo (Dusan Makavejev, 1971). "O diretor gênio-louco-polêmico iugoslavo Dusan Makajevev parte de um documentário até certo ponto tradicional sobre a vida e obra do também polêmico psiquiatra Wilhelm Reich (morto maldito em 1957) para desaguar nas loucuras sexualmente ativas do fim dos anos 60 nos Estados Unidos. É um caleidoscópio psicodélico-documental sobre vários ícones da contracultura sexual norte-americana. Há o pessoal da revista sacana Screw, as mulheres do Plaster Caster (que moldavam pênis eretos de grandes estrelas), o vocalista do The Fugs masturbando uma metralhadora nas ruas de Nova York, terapias de ´grito primal´, uma artista que só desenha pessoas se masturbando, transformista atriz de Andy Warhol falando sobre sua "nova vida"…

Fazendo contraponto, há cenas filmadas na Iugoslávia que relacionam diretamente as idéias sexualmente libertadoras do Mr. Reich com o socialismo. Uma moça meio pirada proclama para as massas que o socialismo só é possível com a liberdade sexual (é óbvio que o filme, cujo lema é FUCK FREE, foi imediatamente banido no país). O filme ainda dá vários cutucões na relação entre a União Soviética e a Iugoslávia. Um bailarino russo, artísta-herói, aparece e conquista a iugoslava revolucionária, mas ele é impotente… Isso com imagens de Stalin, Lenin e tudo mais…"

Os Trapaceiros (Marcel Carné, 1958). As experiências de um grupo de jovens, em Saint-Gremain-des-Prés, que se deslocam entre a apatia, sonhos irrealizaveis e desprezo pelo que acontece ao seu redor. Entre eles estão Bob e Mic, que se conhecem em uma festa e logo são atraídos um pelo outro: enquanto Bob parece mais responsável, o único desejo de Mic é possuir um carro de luxo.

Intimidade (Patrice Chéreau, 2001). Jay (Mark Rylance) e Claire (Kerry Fox) formam um casal que vive uma relação passional, onde se encontram todas as tardes de quarta-feira por um único motivo: sexo. O casal segue um ritual: tiram as roupas, fazem amor, se vestem e partem sem dizer uma só palavra. Sempre se sentem um pouco embaraçados, mas nada têm a dizer um ao outro e também nada sabem sobre suas vidas. Um dia, Jay decide conhecer melhor sua parceira. Ele a segue e descobre que ela é uma atriz, casada e com um filho. Seu marido é um simpático taxista, com quem Jay faz amizade. Ao saber do fato, Claire desaparece. Mas Jay não se conforma e parte em seu encalço.

Maridos e Esposas (Woody Allen, 1992). O casal Gaby Roth (Woody Allen) e Judy Roth (Mia Farrow) recebem chocados a notícia de que Jack (Sydney Pollack) e Sally (Judy Davis), um casal muito amigo deles, está se separando, muito provavelmente pelo fato de Gabe e Judy também estarem se distanciando e agora tomarem consciência disto. Assim, enquanto Jack e Sally tentam conhecer novas pessoas, o casamento de Gabe e Judy se mostra desgastado e eles começam a se sentir atraídos por outras pessoas.

Acossado (Jean-Luc Godard, 1960). Após roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) ruma para Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de velocidade, e em Paris persuade a relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg), uma estudante americana com quem se envolveu, para escondê-lo até receber o dinheiro que lhe devem. Michel promete a Patricia que irão juntos para a Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.

Mentiras de Guerra (Emir Kusturica, 1995). Palma de Ouro no Festival de Cannes, o filme do cineasta iugoslavo Emir Kusturica mostra, com humor negro e em tom de fábula, a situação conflituosa de seus país. O filme conta a história de Marko, proprietário de uma fabrica clandestina de armas (o Underground do título) que usa policiais refugiados como mão de obra. Tudo começa na Segunda Guerra e, por amor de uma mulher, Marco mantém seus colegas refugiados por lá durante 20 anos

$9.99 (Tatia Rosenthal, 2008). Animação sobre grupo de pessoas que vive em um apartamento em Sidney e busca um sentido para suas vidas.

Sócrates (Roberto Rossellini, 1971). Com direção do mestre italiano Roberto Rossellini (Roma, Cidade Aberta), esta superprodução européia é a cinebiografia de Sócrates (470 - 333 a.C.), um dos maiores filósofos da Humanidade. Este DVD traz ainda um revelador depoimento de Roberto Bolzani, professor de Filosofia (USP) e especialista em filosofia socrática. Rossellini mostra o final da vida de Sócrates, em especial seu julgamento e sua condenação à morte, com destaque para os célebres diálogos socráticos: "Apologia", discurso de defesa do filósofo; "Críton", em que um dos seus discípulos tenta convencê-lo a fugir da prisão; e "Fédon", com seus últimos ensinamentos antes de tomar a cicuta. Inédito no Brasil, Sócrates é mais uma aula de cinema de Rossellini e um programa obrigatório para os interessados em Filosofia.

Exílios (Tony Gatlif, 2004). O músico Zano (Romain Duris) propõe à sua amante Naïma (Lubna Azabal) que ambos façam uma viagem até a Argélia, país de onde seus pais emigraram décadas atrás. Eles atravessam a França e a Espanha até que, tomados por um forte sentimento de liberdade, abandonam-se aos ritmos sensuais da Andaluzia. De um encontro a outro, eles cruzam o Mediterrâneo e terminam a viagem com a promessa da descoberta de si mesmos.

Quem Somos Nós? Uma Nova Evolução (Betsy Chasse e William Arntz, 2006). O filme apresenta entrevistas com especialistas em ciência e espiritualidade.

Nu (Mike Leigh, 1993). O filme é uma obra em movimento. David Thewlis interpreta um homem sem lar e sem perspectivas que estupra uma mulher e foge, invadindo e mudando os rumos das vidas de várias pessoas que encontra. Thewlis vira carrasco, bálsamo, incitador, vítima, dependendo de quem cruza seu caminho. Parece um anjo/demônio boêmio que vem para provocar reações. Sua rudeza com uma mulher de meia-idade que se exibe na janela contrasta com seus conselhos metafísicos para o vigilante que a olha. Nu despe o espectador de qualquer procura por coerência narrativa. O que importa aqui é investigar almas.

Se… (Lindsay Anderson, 1968). Em uma escola pública inglesa estuda o jovem Mick Travis (Malcolm McDowell). Ele lidera um grupo de alunos rebeldes, os Crusaders. Insatisfeitos com o opressor sistema educacional, eles planejam uma grande vingança.

Nina (Heitor Dhalia, 2004). Nina (Guta Stresser) é uma jovem de sensibilidade agudíssima e mente fragilizada, que procura meios de sobrevivência numa metrópole desumana. A proprietária do apartamento onde mora, Dona Eulália (Myriam Muniz), uma velha mesquinha e exploradora, parece ter prazer em esmagar a vontade da sua inquilina exaurida. Em meio aos desenhos que faz em toda a parte e vivendo a agitada cena eletrônica de São Paulo, Nina mergulha nos fantasmas de seu inconsciente até acabar envolvida em um crime.

 

O Sol Enganador (Nikita Mikhalkov, 1994). Num dia de verão em 1936, coronel reformado que vive no campo com esposa Maroussia e a filha, recebe a visita do misterioso e atraente Dimitri que, além de apaixonado por sua mulher, é oficial da polícia política de Stalin.

Arrependimento Sem Perdão (Tengiz Abuladze, 1984). O prefeito linha-dura de uma cidade russa morre e, após o funeral, seu cadáver começa a aparecer seguidamente, mesmo depois de ser enterrado diversas vezes. A polícia acaba acusando uma moradora pelo fato e ela afirma que ele não deve descansar, pois foi responsável por um regime autoritário e pelo desaparecimento de diversas pessoas.

A Hora do Lobo (Ingmar Bergman, 1968). Pintor (Max von Sydon) e sua esposa (Liv Ullmann) vão morar em uma ilha bastante afastada da sociedade. Lá, em meio a intensos conflitos psicológicos, o casal conhece um misterioso grupo de pessoas que passa a trazer angústias ainda maiores às suas vidas, levando-os a relembrar fatos passados e questionar a própria lucidez.

Nostalgia (Andrei Tarkovsky, 1983). Jornada mística do poeta russo Andrei Gorchakov à Itália em busca de um novo modo de vida. Depois de 3 meses, viajando em companhia de Eugenia, uma atriz italiana, chegam a um pequeno vilarejo ao norte da Itália. Frustrado e deprimido por ainda não ter encontrado seu caminho, Gorchakov mergulha em seu passado, isolando-se em impenetrável silêncio.

O Sacrifício (Andrei Tarkovsky, 1986). Alexander, um jornalista e ex-ator e filósofo, diz ao filho pequeno como ele está preocupado com a falta de espiritualidade da humanidade moderna. Na noite de seu aniversário, a terceira guerra mundial irrompe. Em seu desespero Alexander transforma-se em uma oração a Deus, oferecendo seu tudo para que a guerra não tenha realmente acontecido.

A Palavra (Carl Theodor Dreyer, 1955). Uma família de fazendeiros, unida por fortes laços emocionais, passa por momentos de tensões provocados por pequenas desavenças. Sua rotina, após retorno de um dos filhos do patriarca, é modificada pela sua aparente loucura, que tudo indica, deriva de um estudo radical teosófico, que o fez acreditar ser Jesus Cristo. Nem todos aceitam que Johannes Borgen seja demente e fanático. E essa situação estará à prova, depois que um ente querido fica doente. Adaptação da peça teatral de Kaj Munk, pastor e dramaturgo, muito conhecido nos países escandinavos, que foi assassinado pelos nazistas. A Palavra é considerado uma obra-prima dentre os filmes que exploram o poder da fé, do amor e do sobrenatural. Isso se deve a maneira "realista" e "naturalista" que enfoca o tema.

Dead Man (Jim Jarmusch, 1995). Dead Man é a história da viagem física e espiritual, de um jovem, num território hostil e selvagem. William Blake (Johnny Depp) viaja para as mais longínquas fronteiras do oeste americano, perdido, gravemente ferido e, perseguido por pistoleiros, encontra um nativo americano chamado "Ninguém", que acredita que Blake seja na realidade o poeta inglês. Belíssimo road movie do oeste, com características existencialistas e ritmo hipnótico, moldurado por paisagens deslumbrantes e atemporal. Dead Man, tornou-se uma obra-prima por re-inventar um gênero, que já tinha sido explorado a exaustão, um western sensível, misterioso e filosófico.

eXistenZ (David Cronenberg, 1999). Uma renomada designer (Jennifer Jason Leigh) de jogos de realidade virtual, criadora de um novo jogo interativo chamado eXistenZ, é vítima de uma intensa perseguição por fanáticos religiosos que querem assassiná-la. Em fuga, é forçada a se esconder com um guarda de segurança novato (Jude Law), decidido a protegê-la. Porém, durante a perseguição os dois experimentam um mundo onde os limites entre a fantasia e a realidade não existem e nada é o que parece ser.

Blow-Up - Depois Daquele Beijo (Michelangelo Antonioni, 1966). Inspirado no conto de Julio Cortázar "Las babas del Diabo", a história é sobre um fotógrafo profissional, Thomas, cujas ampliações de fotos que ele tirou secretamente de um casal revelam (ou parecem revelar) um assassinato em progresso. Michelangelo Antonioni (premiado em Cannes) faz um estudo influente e cheio de estilo sobre a paranoia e a desorientação.

Dersu Uzala (Akira Kurosawa, 1975). Drama contemplativo realizado por Kurosawa quando exilado do Japão. A Rússia financiou a história, passada no fim do século 19, que narra a aventura de um explorador e cartógrafo russo na Sibéria, onde pretende mapear toda a região. Para isso conta com ajuda de caçador mongol. Oscar de melhor filme estrangeiro.

Danton - O Processo da Revolução (Andrzej Wajda, 1983). Na primavera de 1794, Danton (Gérard Depardieu) retorna a Paris e constata que o Comitê de Segurança, sob a incitação de Robespierre (Wojciech Pszoniak), inicia várias execuções em massa. O povo, que já passava fome, agora vive um medo constante, pois qualquer coisa que desagrade o poder é considerado um ato contrarrevolucionário. Nem mesmo Danton, um dos líderes da Revolução Francesa, deixa de ser acusado. Os mesmos revolucionários que promulgaram a Declaração de Direitos do Homem implantaram agora um regime onde o terror impera. Confiando no apoio popular, Danton entra em choque com Robespierre, seu antigo aliado, que detém o poder. O resultado deste confronto é que Danton acaba sendo levado a julgamento, onde a liberdade, a igualdade e a fraternidade foram facilmente esquecidas.

O Fantasma da Liberdade (Luis Buñuel, 1974). Várias situações independentes se sucedem, num filme episódico, sempre ligadas por um dos personagens. Mais uma parceria de Luis Buñuel com o roteirista Jean-Claude Carrière. Trama surreal e livre, uma sátira onírica e nonsense, na qual o diretor apela para a total inversão de valores no ataque à religião, à pátria e à família. O humor é erótico e violento.

O Decameron (Pier Paolo Pasolini, 1971). Baseado nos eternos clássicos de Boccaccio - e o primeiro filme da Trilogia da Vida de Pasolini - Decameron é uma "irreverente travessura" (Variety), "positivamente triunfante em sua malícia" (Films and Filming)! Freiras devassas que realizam "milagres" sexuais, uma esposa traiçoeira com habilidade para negócios, um artista tuberculoso à beira da morte que tenta trapacear com o Céu, jovens amantes apanhados com as calças na mão, um criado que perde a cabeça por amor e um simplório fazendeiro que tenta transformar sua esposa numa égua. Estas são apenas algumas das histórias que Pasolini traz à vida com maestria!

Lago de Fogo (Tony Kaye, 2007). O polêmico documentário mostra os dois lados da questão do aborto.

Além do bem e do mal (Liliana Cavani, 1977). O título do filme é também da obra do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Inspirado na história ocorrida entre Nietzsche, Paul Rée e Lou Andreas-Salomé, em que eles tentam a construção de um triângulo amoroso na Roma do século XIX. Em 1882, em um hotel na Piazza della Minerva, Paul Rée deixa seu amigo Fritz (Friedrich Nietzsche) entre prostitutas e ópio para ir a uma festa onde conhece Lou Andreas-Salomé, uma jovem russo-judaica. O rapaz decide se casar com ela para esquecer Fritz , mas Lou é uma mulher que precisa de liberdade acima de tudo. Assim começa um triângulo amoroso entre os três, o que desperta a indignação de Elisabeth, irmã de Friedrich, e que é apaixonada por seu irmão. A interpretação de algumas ideias de Nietzsche são transpostas visualmente na tentativa de fazê-las compreensíveis e atraentes. A ideia nietzschiana do mundo dionisíaco se mostra em diferentes envolvimentos sexuais.

O Guia Pervertido do Cinema (Sophie Fiennes, 2006). O filme conduz o espectador através de uma estimulante viagem por alguns dos maiores filmes de sempre. O guia e apresentador é Slavoj Zizek (lê-se Slavói Chichec), o carismático filósofo e psicanalista esloveno. Na sua apaixonada abordagem ao pensamento, vasculha a linguagem escondida do cinema, revelando o que os filmes podem dizer-nos sobre nós próprios. Seja destrinçando os enigmáticos filmes de David Lynch, ou deitando por terra tudo o que se pensava saber sobre Hitchcock. O filme estrutura-se a partir do próprio mundo dos filmes que discute; filmado em ambientes originais ou em réplicas dos cenários, cria-se a ilusão que Zizek fala a partir do interior dos próprios filmes. "The Birds" e "Psycho", de Hitchcock são abordados por Zizek, considerando que aquele realizador é, provavelmente, o mais freudiano de todos. Prestem atenção à comparação que Zizek faz entre os três andares da assustadora mansão de Norman Bates ("Psycho") e o conceito freudiano de Id, Ego e Superego. O psicanalista esloveno expõe os seus argumentos de forma tão natural e convincente e ao mesmo tempo tão rápida, que a nossa mente começa a girar vertiginosamente. Está estruturada em três partes: a primeira, está dedicada a Alfred Hitchcock e Lynch, e é sobre a diferença entre a realidade e os desejos; a segunda, é sobre a libido e a terceira é sobre a eficiência das aparências, centrada principalmente na obra de Tarkovsky e Chaplin.

Vale destacar que Zizek se despe do jargão acadêmico de filósofo, embarcando num registro que lhe permite intercalar alguns momentos em que expõe raciocínios conceitualmente apurados com outros em que mostra toda a sua comicidade.

 

Fontes:

https://consultapsicologo.com.br

https://omartelodenietzsche.com

http://www.adorocinema.com

 

 

 

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