Em vários momentos nos encontramos em encruzilhadas. É comum nos
depararmos com o não saber, pois em vários aspectos, desconhecemos
o que há por vir além do fim, e ao nos depararmos com o vazio, com
o não-saber, também nos deparamos com o não ser, não nos
reconhecermos perante aquilo que já conhecíamos de nós.
Passamos por diversas etapas até entendermos e respeitarmos estas
mudanças que acontecem conosco e elas levam normalmente muito
tempo. Precisamos daquele estalo, daquele "insight" que irá nos
mover mais próximos do caminho que consideramos o melhor naquela
circunstância. Mas até lá, já seguimos conselhos de todos, pois é
muito mais fácil ouvir a voz alheia que a nossa própria voz
interna. Oras, os outros sempre falarão mais alto que a gente!
Mesmo quando efeitos completamente perceptíveis que damos a nós
mesmos aparecem (como dores psicossomáticas, auto-sabotagens,
atos-falhos, entre outros), ainda assim confiamos mais nos padres,
rabinos, chefes, família. Não que eles não estejam preocupados com
o seu bem estar! Muito pelo contrário! Mas o quanto eles realmente
estão cientes de todas as variáveis que você tem ciência para
resolver o seu problema? O quanto você precisa explicar para que
eles consigam não colocar seus julgamentos a mostra, e para que
eles consigam realmente entender o que você está passando, ou o que
é a melhor forma para agir?
Neste sentido, poderíamos pensar na psicoterapia como ferramenta
interessante. O psicólogo jamais irá realizar um juízo de valor
sobre você; ele irá te acompanhar para o caminho saudável, te
ajudar quando o sofrimento aperta e você não sabe para onde correr.
Ele irá criar um ambiente seguro, para que você possa contar a si
mesmo (mais que para ele, com certeza), tudo o que vem passando, e
dessa forma limpar-se de um mundo exterior que muitas vezes é
corrosivo aos seus sonhos e expectativas no mundo. Mas a
psicoterapia tem limites. Se a mudança que você está passando não
lhe causa sofrimento, ou você ainda planeja mudar, a psicoterapia
não acelerará os resultados que você deseja buscar. Mesmo a
psicoterapia breve pode não ser efetiva caso a intenção é focar no
resultado em menos tempo. Já o coaching, é outra história.
O coaching é uma ferramenta de aceleração de resultados, com a qual
você pode trabalhar um aspecto mais profundamente e onde o
sofrimento pela mudança é transformado em força. Não é à toa que é
uma ferramenta poderosa nas empresas, pois direciona o cliente a
chegar onde precisa, segundo o que percebe que seria interessante!
O coaching é uma ferramenta que organiza pensamentos difusos sobre
temas específicos e reforça os comportamentos positivos para se
chegar no resultado esperado. É um processo de curta duração,
extremamente intenso e os resultados são bastante observáveis
através de entregas de tarefas semanais/quinzenais/mensais. É algo
imprescindível quando queremos fazer algo que precisa de um
empurrãozinho, mas que não sabemos como fazê-lo.
Sem dúvida, é uma forma de cuidar-se e de se melhorar. O coaching
pode inclusive ser utilizado para questões pessoais, onde o
trabalho é mais focado em obtenção de resultados em problemas mais
intrínsecos, além de carreira. Às vezes, a solução de alguns
problemas estão logo abaixo do nariz; não são complicados, mas
precisamos perceber o quanto são importantes para seguirmos em
frente. Através de técnicas reflexivas e respeito que um coach pode
demonstrar a você sobre sua história e suas decisões, é comum que
nos sintamos mais fortes para limpar os esqueletos do armário.
A mim, esta ferramenta tem sido bárbara para obtenção de resultados
próprios. Já pensou o que ela poderia fazer por você?
Autor:
Mariana Ghetle
Human Resources Manager at I4Pro
Fonte:http://ow.ly/DSKuk
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