Como transformar ideias criativas em ideias lucrativas

Lucriatividade

Lucrar com a Criatividade é o sonho de milhões de pessoas, quanto a isto não temos dúvidas, mas o grande desafio está justamente em fazer a ponte que nos permitirá viver do lado onde estão os empreendedores criativos que foram bem sucedidos. Vale lembrar que somos criativos quando articulamos as ações antes dos outros (sejam nossos aliados ou concorrentes) e nos dedicamos a construir as realidades que façam emergir e vincular as soluções com as demandas existentes, de forma disruptiva, ou até propostas a desafios futuros que visualizamos e antecipamos. Logo, após corrermos o risco e conseguir ajustar a nossa oferta e posicionamento de forma sintonizada com as demandas cotidianas de nossa época, alinhadas com as respostas sempre antecipadas através de nossa intuição ou impostas pela necessidade coletiva, contribuiremos para gerar benefícios emocionais e materiais para as pessoas que dividem conosco o nosso tempo.  A somatória de todos estes esforços pode ser chamada de Economia Criativa.

Economia criativa  segundo o autor inglês John Howkins no livro "The Creative Economy", publicado em 2001, são atividades na quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor econômico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_criativa )

Pessoas, sejam elas conhecidas ou não, as ajudaremos com as nossas respostas antecipadas em todas as referências de satisfação e emoções humanas, relacionadas com a alegria, com as finanças, com a prosperidade e com a saúde. É uma forma também de nos tornarmos mais humanos, na medida em que criamos, ao captar a resposta e nos arriscar a novos caminhos desconhecidos e 'as novas realidades. Observe que as respostas estão ao seu redor, especialmente nos momentos mais difíceis, nos desafios financeiros e nas crises. Mas que se manifestam também, de maneira latente, nos momentos mais serenos, de alegria e êxtase.

 

Há ainda quem duvida que criatividade dá dinheiro, porém veja que sem ela não é possível realizar a  inovação,  que é o processo através do qual ideias são traduzidas em produtos, serviços e modelos de negócios, já o "design" é a criatividade aplicada a um fim específico, como na Arte, por exemplo. É possível usar os princípios da economia criativa para abrir um negócio. Veja a história de um grupo de amigos que tinha apenas R$ 700 no bolso e mesmo assim decidiram montar um escritório de design. Hoje a empresa possui clientes como Nike, Havaianas e Itaú e alcançaram um faturamento de R$ 1,5 milhão em 2011. 

Todavia, nem tudo é um Oceano Azul, pois somente duas em cada dez inovações são bem sucedidas. Tal desempenho se deve à dificuldade de prever seu sucesso. Sob esse ângulo, o processo tende a ser bastante arriscado e tende a ser custoso. Cada empresa lida com a questão segundo a ótica de sucessos alcançados no passado, mas deve buscar o desempenho favorável no presente.

Por outro lado, nem sempre inovar supõe investimento pesado. No campo das ideias, a criatividade pode ser estimulada a gerar constantemente novos espaços de mercado, distanciando-se da competição predatória, chamado de Oceano Vermelho da disputa por preço simplesmente. O maior desafio é entender e antecipar as necessidades de clientes ou consumidores, habilidade que é também um processo criativo.

A criatividade floresce em ambiente aberto e não regulado para o fluxo de ideias. Segundo Richard Florida, autor de "The Rise of the Creative Class", cidades ou estados caracterizados pela diversidade, onde prosperam atividades educacionais e culturais, sem restrições a qualquer minoria, atraem educadores, cientistas, artistas e outros profissionais relacionados à Economia Criativa.

É mais simples iniciar um negócio nas áreas da economia criativa, já que não é necessário um grande capital inicial. As empresas da economia criativa já movimentam R$ 381 milhões, ou 2,6% do PIB brasileiro, segundo mapeamento da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).

Ainda de acordo com o estudo, o segmento concentra profissionais jovens, instruídos e bem remunerados. Nas indústrias criativas, os salários são 42% acima da média nacional. Porém, uma dificuldade do setor é calcular o valor de uma ideia ou de um produto totalmente novo para oferecê-lo a um investidor ou cliente.

 

5 DICAS PARA EMPREENDER NA ECONOMIA CRIATIVA

 

1 -Tenha um propóstio

 

Entenda a necessidade das pessoas para oferecer um produto ou serviço que tenha relevância. Não pense primeiro no dinheiro, o lucro é consequência.

 

2 -Tire sua ideia do papel

 

Boas ideias não viram negócios sozinhas. Planeje, pesquise e implemente. Pense num produto simples e viável, que possa ganhar escala.

 

3 -Crie um protótipo

 

Com a internet, é possível lançar um produto sem que ele esteja completamente finalizado, aperfeiçoá-lo e corrigindo de acordo com o retorno dos usuários. Assim, ele chega ao mercado já testado e as chances de dar errado são menores.

 

4 -Use métricas

 

Mensure o impacto do que está criando. Trabalhe com pesquisas qualitativas e quantitativas, pois os investidores estão acostumados a número e resultados.

 

5 -Capacite-se em gestão

 

Nem sempre um empreendedor criativo é um bom administrador. Estude sobre gestão ou cerque-se de pessoas com conhecimentos complementares.

 

A empreendedora Vanessa Queiroz, uma das sócias do estúdio de design Colletivo, sente na pele esse desafio, comum a todos os empreendedores criativos. "As pessoas têm mania de querer soluções imediatas. Os clientes querem inovações, mas querem determinar o preço que pagarão e o prazo de entrega antes da criação. Mas, não dá para trabalhar assim. É uma briga diária. Existe um tempo de pesquisa, de maturação da ideia", declara.

O design é considerado o setor criativo mais importante porque é multidisciplinar - está presente na arquitetura, na moda, na publicidade, nos softwares, entre outros. Segundo Queiroz, o design ajuda empresas a se diferenciarem no mercado, já que existem tantos produtos similares. E o mercado está crescendo. "Hoje somos procurados por construtoras que vão lançar empreendimentos imobiliários, o que era impensável anos atrás."

 

Convencer pessoas do preço de uma ideia é dificuldade dos empreendedores, por isso criamos o seguinte conteúdo para  te ajudar neste caminho:

 

Curso Lucriatividade: como transformar ideias criativas em ideias lucrativas

 

 

 

 

(fontes: http://www.sebrae.com.br/setor/economia-criativa ;

http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Estrat%C3%A9gia_do_Oceano_Azul ;

https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=0CFEQFjAD&url=http%3A%2F%2Fwww.teses.usp.br%2Fteses%2Fdisponiveis%2F18%2F18140%2Ftde-26112010-144241%2Fpublico%2FMarianaRodriguesAlmeida.pdf&ei=n-tmUuqhBcjFigLKy4DwDg&usg=AFQjCNFh4gZaFiCk1a9_B1G3YJ-ALhbp9g&sig2=9TDCpInaMcdNj0dOcDupFg&bvm=bv.55123115,d.cGE ;

http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/02/07/conheca-a-economia-criativa-e-veja-5-dicas-para-empreender-na-area.htm )

 

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