Uma das principais características
destes tempos é no que toca aos aspectos organizacionais
relacionados ao posicionamento da empresa em relação ao mercado,
dado que as mudanças que vem ocorrendo na sociedade estão cada vez
mais aceleradas e radicas, exigindo das equipes uma capacidade de
percepção e adaptação sem precedentes na história. Talvez comparada
aos tempos de grandes guerras ou recessões.
Cada vez menos temos espaço para quem imagina que pode continuar a
agir como se nada muda e que pode permanecer na própria "zona de
conforto" para sempre.
Desta forma, ou as organizações assumem atitudes mais ativas
diante do novo cenário, que exige adaptabilidade às mudanças, a
flexibilidade das equipes, a responsabilidade social e o
comprometimento com a aprendizagem de forma constante, ou estão
fadada ao desaparecimento como os dinossauros. Portanto a nova
organização necessita de indivíduos que possuam essas qualidades,
seja através de contratação externa, seja através de transformações
internas.
As escolas tradicionais da administração apregoavam uma visão
reducionista onde que gerir era simplesmente planejar, organizar,
dirigir e controlar. Hoje, além da visão clássica, os gestores
devem possuir habilidades específicas, quais sejam: evoluir na
competitividade crescente, tentar entender e sobreviver na
complexidade, aprimorar a adaptabilidade das equipes diante da
incerteza, incentivar e colaborar para o aprendizado do individuo e
seu compartilhamento para com a organização.
Com exceção de órgãos ligados direta ou indiretamente a governos e
empresas que formam oligopólios, características marcantes em
países de economia consideradas emergentes, parece não haver setor
imune a mudanças. Fusões e aquisições, desregulamentação,
tecnologia de informação em evolução crescente e competição global
vêm alterando a forma e a dinâmica das empresas. Novas tecnologias,
novas formas de estruturas industriais e novos processos, além da
volatilidade dos mercados de ações vêm alterando a forma de
fazermos negócios. Variações nos padrões demográficos, crescente
sofisticação da oferta e aumento da cultura de qualidade por parte
do consumidor, além de novas necessidades de consumo levam para
modificações nos mais diferentes mercados.
Estas mudanças implicam na criação de novos negócios, para atender
novas de demandas, ou para atender demandas antigas de outra forma.
Recentemente nos deparamos com artigos que chamam a atenção para
com novos cargos, tais como Gerente de Trade Marketing,
Especialista na área de Mobile Marketing, Analista de SEO,
Advogados especializados em de óleo e gás com foco no pré-sal e por
ai vai. Caso deseje saber o faz cada um deles e conhecer outros
também novos, acesse o seguinte link:
http://www.grupotreinar.com.br/blog/2013/3/25/novas-profiss%C3%B5es-exigem-novos-perfis-de-talentos-veja-quais-s%C3%A3o.aspx
Diante destes desafios todos, qual é o verdadeiro papel do
Líder?
Será que o papel do Líder continua o mesmo, ou seja, deve
dimensionar as responsabilidades para poder definir cargos, perfis
e atribuição de cada um para observar os indicadores e cobrar
os resultados?
Muito tem se escrito, falado e questionado sob esta sigla,
mas um aspecto é fundamental - o Líder deve trazer resultados para
a organização. A questão é, que tipo de liderança deve ser exercida
para que se obtenha sucesso em sua missão?
Em tempos cada vez mais voláteis se exige cada vez mais do Líder,
seja em termos de resultados, seja em termos de percepção da
realidade e suas implicações na organização. Assim, o Líder deve
ter ou desenvolver uma visão do todo e seus componentes bem acima
da média da maioria das pessoas. Do ponto de vista sistêmico, esta
visão do todo se chama de visão ontológica(*1), o que implica ver a
realidade e o todo em relação ao ser em seus aspectos
cognitivos (comunicação, percepção) ,
corpo(orgânicos) e emoção(psicológicos).
Este novo desafio para os Líderes parece ser intransponível para
muitos já que temos todos nós uma escola predominantemente
cartesiana e excessivamente racional de percepção da realidade e do
processo na tomada de decisões.
O Líder deve ser o primeiro, ou criar condições, para a percepção
de quando é hora de mudar e ter a visão de para onde se deve ir,
tal qual o fizeram Moisés e Noé, somente para citar exemplos que
todos conhecem. Vejam que é uma tarefa para poucos, portanto é
fantasioso esperar que todas organizações tenham líderes
extraordinários. O que se observa é que a liderança é temporal e
situacional e na tentativa de definir o conceito de liderança,
deparamo-nos com tantos estilos distintos de liderança, como de
líderes. Mahatma Gandhi era muito diferente de Jack Welch e
Richard Branson não é comparável a Martin Luther King Jr, por
exemplo.
Os líderes podem ter diferentes personalidades, diferentes níveis
de formação e diferentes motivos para liderar. Foi dependendo do
contexto que surgiram e das atitudes que adotaram que se percebeu
serem verdadeiros líderes. É muito mais simples perceber-se o Líder
do que formar Líderes e este é o esforço e uma das metas da Gestão
como ciência aplicada.
Se você desejar saber um pouco mais sobre tipos diferentes de
personalidade e que tipos de lideranças que exercem ou exerceram,
acesse o nosso blog no artigo - Como obter sucesso em Apresentações
de Vendas - Terceira parte, link:
http://www.grupotreinar.com.br/blog/2012/8/12/como-obter-sucesso-em-apresenta%C3%A7%C3%B5es-de-vendas-%E2%80%93-terceira-parte.aspx
Com a evolução da psicologia organizacional e o crescente estudo
da Gestão do ponto de vista acadêmico dá para se categorizar e
descrever os principais estilos de liderança e isto pode ajudar-nos
a melhor compreender e a adaptar os nossos próprios estilos de
gestão, todavia devemos sempre nos preocupar com a nossa formação e
capacidade de adaptação, pois não existe uma receita pronta para
ser usada em qualquer situação. Tudo passa pela percepção da
realidade como um todo e da realidade de cada um, da comunicação
entre a equipe e com a equipe, do trabalhar a emoção de forma real
e sincera e observar resultados com humildade de quem sempre está
disposto a aprender.
Assim, primeiro temos que ver o Líder em si, a pessoa que dá
suporte ao papel, seus conflitos e desafios e depois analisar o
contexto onde a liderança é exercida. Se o Líder esta doente, a
probabilidade de a organização também padecer também aumenta
muito.
A operadora de saúde Omint(*2) produziu uma pesquisa para avaliar
as condições de saúde dos executivos brasileiros. Com uma amostra
formada por 15 mil profissionais entre média gerência e o alto
escalão de grandes companhias com atuação no país, a operadora de
saúde não apenas mapeou as principais enfermidades que afetam os
executivos brasileiros, mas também os principais hábitos de vida
não saudáveis, que são os maiores responsáveis pelo aumento do
risco cardíaco e desenvolvimento de doenças graves.
Os números mostram que 95,5% dos executivos brasileiros não mantém
uma alimentação equilibrada no dia a dia, 44% são sedentários e
31,7% têm índice elevado de estresse. "Esses indicadores tem
permanecido estáticos nos últimos 3 anos, embora boa parte deles
revelem intenção de mudança de hábitos alimentares e inclusão de
atividades físicas na rotina", revela Caio Soares, diretor médico
da Omint e coordenador do estudo.
A pesquisa traz ainda um agravante. Entre as patologias
mapeadas pelo estudo, a ansiedade é a que apresentou maior
crescimento entre os executivos avaliados pela operadora nos
últimos 3 anos. Se em 2010 14% dos executivos avaliados
apresentavam sintomas da doença, em 2011 esse percentual chega a
18,20%, crescimento de 24%.
"A ansiedade está associada ao estresse, que é um dos grandes
vilões da saúde. Além de, por si só, agravar ou acelerar o
desenvolvimento de doenças, também afasta da serenidade necessária
para iniciar o processo de mudanças de hábitos. Não é fácil!",
explica Soares.
Também de acordo com o levantamento, o excesso de peso, reflexo
direto da má alimentação e do sedentarismo, também é considerado um
grave problema no mundo corporativo. Porém, os indicadores vêm se
mantendo estáveis nos últimos 3 anos. De acordo com a pesquisa,
38,6% dos executivos estão com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima
de 25. Dentro desse universo, 18,99% são homens e 11,53% mulheres.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) pode ser
considerada obesa uma pessoa que tem IMC acima de 30.
A pesquisa da Omint relevou também quais são as doenças mais
frequentes entre os executivos brasileiros. A poluição e a
manutenção inadequada do ar condicionado no ambiente corporativo
colocou a rinite alérgica no topo do ranking. A doença atinge 29%
dos executivos analisados. O segundo lugar é ocupado pela alergia
de pele, atingindo 22,4% do total.
Vejam que se é hora de mudar, primeiro quem tem que mudar é o
Líder ou executivo que atua nas organizações brasileiras, como
reflete a pesquisa acima. Portanto a hora de mudar é agora, mas
mudar como? Em que e onde mudar?
Novamente temos que observar a evolução do estudo da gestão e ver
quais eram os estilos de lideranças e como deve se desenvolver o
líder nestes tempos. Para efeito didático elenco a seguir alguns
estereótipos de liderança:
- A Liderança autocrática é uma forma extrema de liderança
transacional, onde o líder exerce um nível elevado de poder sobre
os membros da equipe. As pessoas que compõem a equipe não têm
muitas oportunidades para apresentar sugestões, mesmo que estas
sejam do interesse do grupo ou da organização. Observa-se que é
aplicável e situações emergenciais como em gerenciamento de crises
ou situações de pânico, ondem as ordens devem ser cumpridas 'a
risca e imediatamente. Em empresas baseadas no conhecimento é
natural que a maioria das pessoas não vão gostar de serem
tratadas desta forma. Assim, este tipo de liderança tende a mostrar
elevados níveis de absentismo e de insatisfação e não precisa dizer
que os resultados podem ser desastrosos para todos. Por outro lado,
no caso de alguns trabalhos de rotina ou sem exigência de
qualificações, este estilo pode ser eficaz, principalmente quando
se tem uma equipe extremamente operacional.
- Liderança carismática é um estilo de liderança que pode parecer
semelhante a um estilo de liderança transformacional, já que o
líder cria grandes doses de entusiasmo no grupo e é muito eficaz na
questão de motivar os outros. No entanto, um líder carismático pode
ter tendência de ser muito egocêntrico e crê mais em si próprio do
que na equipe. Isto põe em risco um projeto, ou até mesmo uma
organização inteira se o líder se ausentar: aos olhos dos
seguidores, o sucesso está associado à presença do líder
carismático. Se por um lado a liderança carismática acarreta uma
grande responsabilidade e requer um compromisso a longo prazo por
parte do líder, a organização precisa de outro tipo de liderança
cujo foco é complementar ao líder carismático - a inteligência do
grupo deve ser incentivada e fomentada pois cada um deve saber o
que fazer e que atitude tomar em determinada situação sem ficar
dependendo diretamente da decisão do líder carismático.
- Liderança participativa tende a se evidenciar quando os membros
são incentivados a contribuir no processo de decisão, mas cabe ao
Líder tomar a decisão final. Isto não só aumenta a satisfação, ao
envolver os os membros da equipe naquilo que estão diretamente
ligados, mas também na empresa contribui para desenvolver as
capacidades de todos. Os membros da equipe tem a sensação que
controlam o próprio destino e sentem-se motivados para trabalhar
com por algo mais do que compensações financeiras imediatas, mas
por um futuro melhor e mais estável. Uma variação do estilo
participativo ocorre quando há uma liderança focada para as pessoas
ou Liderança orientada para as relações inter-pessoais. Este estilo
de liderança é o oposto da liderança voltada para as tarefas ou
liderança transacional. Neste caso Líder está completamente
concentrado na organização, apoio e desenvolvimento das pessoas que
lidera. Como é também um estilo participativo, tende a enaltecer
a colaboração e criar ambientes que facilitam
atitudes criativas. No entanto, se levado a extremos pode resultar
no fracasso, pois os objetivos gerais da organização poderão ser
negligenciados em função dos objetivos dos indivíduos ou do grupo.
Outra variação da liderança participativa é a Liderança
Laissez-faire, cuja expressão em francês significa "deixar andar" e
é usada para descrever um líder que deixa os membros da equipe a
dar andamento com o que fazem sem praticamente alguma intervenção.
Pode ser eficaz se o líder de alguma forma puder controlar o que é
produzido e der conhecimento disso à organização como um todo e
para o grupo, de forma regular. Normalmente, a liderança
laissez-faire funciona em equipas onde os indivíduos têm muita
experiência e espírito de iniciativa. Nestes casos os riscos
maiores estão quando ocorrer situações em que os gestores não
exercem controle suficiente.
- Liderança transacional ocorre quando os membros de uma equipe
concordam em obedecer completamente ao líder: frequentemente a
transação constitui o pagamento aos membros da equipe em troca de
esforço e obediência. Sendo um tipo de liderança eminentemente
temporal e situacional, o líder tem o direito de "punir" os membros
da equipa se o trabalho realizado não corresponder aos padrões
pré-determinados. Nestas condições existe pouco espaço para
melhorar a satisfação com o trabalho e os membros da equipe ficam
sem grandes oportunidades para dialogo. Normalmente o Líder aumenta
sua influência e controle sobre os membros da equipe através de
recompensas como incentivos financeiros em forma de bônus por
aumento de volumes produzidos e reduções de custos, incentivando os
membros do grupo a obterem padrões ainda mais elevados ou uma maior
produtividade. Um líder transacional pode ainda exercer a "gestão
por exceção", onde, em vez de recompensar o trabalho melhor, pode
tomar ações corretivas se os padrões exigidos não tiverem sido
cumpridos. Observa-se que este tipo de liderança é apenas uma
forma de gestão temporal e não um estilo puro propriamente dito na
medida em que é dado mais ênfase a tarefas de curto prazo. Tem
grandes limitações quando se trata em termos de trabalho baseado no
conhecimento ou no processo criativo, mas continua a ser um estilo
frequente e necessário para muitas organizações.
- Liderança transformacional é observada quando há um gestor que
tem a capacidade e visão de um futuro idealizado e poder de
comunicar isto de forma inspiracional e partilhada com o seu grupo.
É inesquecível a abertura do discurso de Martin Luther King Jr(*3):
"I have a dream" ("Eu tenho um sonho") como também todos sabemos no
que resultou para a história dos direitos civis nos EUA e no
Mundo.
A liderança transformacional é algo
que está na essência de alguns líderes, que optam pelo
comportamento de respeito e elevação moral, isso proporciona em
seus "seguidores" confiança e grande identificação com seu
superior. Este líder estimula sua equipe a atitudes inovadoras,
criativas e os tratam com individualismo, estando sempre atento as
suas necessidades, apoiando-os, encorajando e principalmente
valorizando seu potencial, dando lhes sempre devolutivas e
atribuindo responsabilidades. Inspiram o grupo com uma visão
partilhada do futuro. Os líderes transformacionais são muito
visíveis e passam muito tempo a comunicar. Não lideram
necessariamente a partir da linha da frente, uma vez que tendem a
delegar responsabilidade entre as pessoas e os grupos. Apesar de
elevarem o entusiasmo a ponto de serem serem contagiosos,
podem e precisam de apoio de pessoas mais focadas nos detalhes
necessários para cada realização, nas tarefas a serem cumpridas em
cada projeto.
Em muitas organizações, há uma necessidade quer de liderança
transformacional, quer de liderança transacional. Os líderes (ou
gestores) transacionais certificam-se de que o trabalho de rotina é
feito de forma fiável, enquanto que os líderes de transformação
procuram iniciativas que acrescentam valor. Este estilo de
liderança é, sem dúvida, o mais adequado a organizações dinâmicas e
competitivas como os tempos de hoje estão a exigir.
Desta forma podemos perceber como os grandes líderes conseguiram
chegar a posições de grande importância na nossa sociedade, pois
todos sonham em compartilhar alguma forma de vivência profissional
com pessoas que guardam em si valores dignos, humanos e de
solidariedade para com seu próximo. O líder dentro da organização
seja ela qual for, tem papel fundamental tanto no sucesso quanto no
fracasso do grupo. Portanto devem refletir sobre como são líderes e
caso não estamos neste papel, como são nossos líderes e tirarmos
lições de aprendizado tanto com seus erros como também com os
acertos. Como vimos, existe vários tipos de liderança, mas não uma
receita pronta e eficaz, não importa qual tipo de liderança é a
sua, mas do ponto de vista moral e ético o que realmente importa é
se a união dos poderes lhe concedidos estão sendo usados para
influenciar de modo positivo seus seguidores. Pois lembramos que o
exercício da liderança nada mais é do que unir traços de
personalidade, caráter e atitudes em prol de um objetivo como meta
ser atingida.
Guiar pessoas exige se colocar no lugar do outro, agir com o
coração, trabalhar muito para realizar sonhos e deixar sempre sua
porta aberta, não só para escutar mecanicamente seu colaborador,
mas sim para ouvi-lo com atenção, no sentido mais amplo da
conotação desta palavra.
Assim, como vimos através do resultado da pesquisa, se o Líder
está doente é um caso desequilíbrio entre os aspectos emocionais e
comportamentais. Provavelmente há um ou mais conflitos entre a
pessoa e seus aspectos interiores e o papel que deve exercer no seu
dia-a-dia. Talvez por isso, abordagens como coaching, tão em
voga, podem melhorar a organização como um todo a partir do
questionamento direto na pessoa que está por traz do Executivo.
Este exemplo, tendo a pesquisa como base, leva para o assunto da
relação entre o corpo e a emoção, partindo-se da premissa em que
existe uma doença quando as emoções negativas estão levando para
uma somatização. Em forma de livre associação temos a rinite e a
alergia - respiração - vida - troca. A rinite é uma disfunção na
respiração, que por sua vez é a base fundamental da vida na medida
em que há uma troca constante entre o ar exalado e o oxigênio
obtido, bem como a pele é o ponto de contato do corpo com o
ambiente. Logo devemos analisar como estão as "trocas" na vida do
executivo. Na capacidade da relação inter-pessoal da pessoa e suas
"negociações" com o exterior (os outros) e consigo(abdicação de
prazer ou valores pessoais em detrimento de compromissos e
comprometimento com alguma atitude exigida pelo seu papel de Líder,
por exemplo).
Tendo em mente o objetivo maior da transformação, por isso o tema
- Quando é hora de mudar - desenvolvemos esta capacitação
denominada Curso Desenvolvendo a Liderança
Transformacional afinal, resultados diferentes demandam
ações diferentes que, por sua vez, demandam pessoas que pensem de
maneira diferente. Esse é o objetivo do curso, buscar, compartilhar
e multiplicar um novo modelo de liderança, capaz de transformar
pessoas, equipes, empresas e até mesmo a sociedade, tendo por
princípio uma comunicação eficiente e eficaz e visando obter o que
há de melhor em cada indivíduo, alcançando os resultados almejados
sem esforços desumanos. O workshop, também, estimulará que cada
participante redescubra seus próprios talentos e possa aplicá-los
em sua missão pessoal e corporativa.
A seguir apresentamos um pequeno resumo do que foi
originalmente apresentado como uma palestra no Jack Welch
Management Institute, intitulada "Os Seis Pecados Capitais da
Liderança" por Jack Welch e Suzy (*4) .
Ser um líder é, talvez, o desafio mais difícil que qualquer um de
nós nunca vai enfrentar. Não importa quanto tempo nós vamos
trabalhar para isso praticando os comportamentos certos. É uma
tarefa sem fim. Sabendo - e podendo evitar - as atitudes erradas
também é. Assim, oferecemos as seguintes seis armadilhas mais
comuns de liderança:
1. Não dando a devida auto-confiança.
A auto-confiança é a alma do sucesso. Quando as pessoas têm isso,
eles estão em negrito. Eles tentam coisas novas, idéias fluem,
exalam energia positiva e cooperaram com os colegas, em vez
fraudulentamente tentar derrubá-los. Quando eles não têm
auto-confiança, que é exatamente o oposto. As pessoas se acovardam.
E estenderam a negatividade com cada palavra e gesto.
Mas, muitas vezes líderes ignoraram (ou negligênciam), este fato
básico da condição humana. Talvez eles simplesmente não entendem
que é parte de seu trabalho incutir auto-confiança em seu time.
Você não pode liberar o poder criativo das pessoas que duvidam de
si mesmos.
Felizmente, algumas pessoas parecem ter nascido com a
auto-confiança. Outros adquirem durante a vida e a experiência de
trabalho e chegam na empresa totalmente carregados.
Independentemente disso, os líderes nunca podem parar de
injetar auto-confiança em suas equipes. As maneiras de fazer isso
são inumeráveis. Garantir que os objetivos estão desafiando - mas
são alcançáveis. Dar feedback positivo e efusivo. Ressaltam sempre
seus subordinados diretos no que eles fazem direito.
Nós não estamos dizendo que os líderes devem cegamente exaltar. As
pessoas sabem quando estão sendo manipuladas. Mas os bons líderes
trabalham incansavelmente para encontrar maneiras de incutir
auto-confiança naqueles que os rodeiam.
2. Contenha a Voz.
Talvez a forma mais frustrante que os líderes baixam sua
performance é por excesso de falar. Isto é, eles agem como
sabedores de tudo. Podem dizer-lhe como o mundo funciona, o que
está pensando a cúpula corporativa, como o tiro vai sair pela
culatra se você tentar isso ou aquilo, e por que você não pode
mudar o produto ou o serviço nem um pouco. Às vezes, esses
fanfarrões obtiveram a sua arrogância de algumas experiências
positivas, mas geralmente eles são apenas vítimas de suas próprias
personalidades destrutivas.
Em última análise, a empresa acaba sendo uma vítima também, porque
os sabe-tudo não são apenas insuportáveis, eles são perigosos. Eles
não escutam, e a surdez torna muito difícil para novas
ideias se desenvolverem, sejam ampliadas ou melhoradas.
Nenhuma pessoa, não importa o quão inteligente seja, pode levar um
negócio ao seu ápice sozinha. Para isso, você precisa que cada voz
seja ouvida, não somente a voz do chefe.
3. Seja verdadeiro
Você pode identificar um falso? É claro que você pode - e assim
pode também fazer a sua equipe. De fato, se há uma capacidade
generalizada humana, é a de farejar alguém que está colocando em
ares, fingindo ser o que não é, ou apenas mantendo seu verdadeiro
eu escondido, sorrateiro. No entanto, muitos líderes passam tempo
demais criando personas que colocam um muro entre eles e seus
empregados.
Porque autenticidade é tornar possível que as pessoas tenham
afeto por ti. Visivelmente às voltas com problemas difíceis, suando
nos detalhes, rindo, e cuidando para que tudo dê certo - essas são
as atividades que fazem com que as pessoas reagam e se sentim
envolvidos com o que você está dizendo.
Agora, obviamente, a autenticidade não é atraente se for conjugada
com imaturidade ou uma overdose de informalidade. E as organizações
geralmente não gostam de pessoas que são muito emocionalmente
ilimitadas - ou seja, tão real que todos os seus sentimentos são
expostos.
Mas não deixe as convenções subtraiam toda a autenticidade de
você, especialmente quando você subir a escada. Com o tempo, a
humanidade sempre vence. Sua equipe e seus chefes virão a saber que
você está pondo a sua alma no que faz, que tipo de pessoas
você atrai e que tipo de desempenho que você quer de todos. Seu
realismo vai fazer você acessível, você vai ligar 'as pessoas e
você vai inspirar e ser inspirado por muita gente. Você vai
energizar e ser energizado.
4. As vezes ha falta a coragem de se diferenciar e dar
tratamentos iguais para coisas diferentes ou tratamentos diferentes
para coisas iguais.
Você pode estar na organização somente há algumas semanas para
notar que nem todas as oportunidades de investimento são criadas e
se desenvolvem da mesma maneira. Mas alguns líderes falham por não
dar valor a esta atividade, assim, polvilhe sua atenção como o
queijo em uma pizza, um pouco por toda parte.
Se isto não for feito, temos como resultados que as oportunidades
de crescimento promissoras muitas vezes não recebem as infusões
necessárias de dinheiro e as pessoas não recebem a atenção adequada
que necessitam. Muitos líderes preferem tratar todos da mesma
maneira somente para serem politicamente corretos, nivelando por
baixo e não dando incentivos verdadeiros para aqueles que são mais
promissores para a organização.
5. Fixação em resultados à custa de
Valores.
Todo mundo sabe que os líderes entregam. Oratória e inspiração sem
resultados correspondentes ..... bem, um monte de nada. Mas os
líderes estão cometendo um abandono real de deveres e valores, se
tudo o que importa são os números. Eles também têm de se preocupar
como esses números vieram a ser realidade. A troco de que! (vide os
escândalos recentes). Foram os comportamentos corretos praticados?
Foi a cultura de integridade da empresa honrada? Foram as pessoas
bem cuidadas? A lei foi obedecida, tanto na letra como no
espírito?
Os valores são uma coisa engraçada nos negócios. As empresas
gostam de falar sobre elas. Eles gostam de pendurá-los em placas no
saguão e se vangloriar disso no momento das contratações e atrair
potenciais clientes. Mas eles são sem sentido se os líderes não
vivem e respiram estas coisas em seu dia-a-dia. Às vezes isso pode
exigir coragem. Isso pode significar deixar ir um top performer que
é um bruto para seus colegas, ou não promover uma estrela que não
compartilha suas melhores ideias com a equipe. Isso é
difícil.
E, se você é um líder, isso é um pecado que você pode cometer ao
olhar estes aspectos de soslaio e a distância. Quando você mostrar
a todos seus resultados, certifique-se se você realmente também
pode dizer para uma sala lotada: Nós fizemos isso da maneira certa,
de acordo com os nossos valores.
6. Ignorando a parte divertida
Por que não há comemoração e o que faz com que os gestores
aparentem ser tão nervosos? Talvez uma festa pareça não ser
profissional, ou leve as pessoas não olharem e terem a os poderes
constituídos, ou que, se as coisas ficarem muito felizes no
escritório irão parar de trabalhar e relaxar em
demasia.
Seja qual for a razão, também, muitos líderes não comemoram o
suficiente. Para ser bem claro aqui, não definimos comemoração como
a realização de um desses pequenos eventos orquestrados que
todo mundo odeia, em que toda a equipe está marchando para um
restaurante local, indo para uma noite de alegria forçada quando
eles preferem estar em casa. Nós estamos falando sobre o envio de
uma equipe para um evento que eles desejam ir junto com suas
famílias, ou dando para cada membro da equipe bilhetes de um show
ou um filme, ou entregando a cada membro um novo iPod.
Estar celebrando faz com que as pessoas se sintam como vencedores
e assim o Líder cria uma atmosfera de reconhecimento e de energia
positiva. Imagine uma equipe vencer uma meta quase impossível sem
champanhe de comemoração em toda parte?
O trabalho é muito uma parte importante da vida e não reconhecer
os momentos de realização é de certo modo não dar sentido para a
própria vida.
Isso é parte do trabalho de um líder também - a parte
divertida.
(*1)http://pt.wikipedia.org/wiki/Ontologia
(*2)http://www2.uol.com.br/canalexecutivo/notas121/3010201210.htm
(*3)http://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Luther_King_Jr
(*4)http://www.linkedin.com/today/post/article/20130327154206-86541065-the-six-deadly-sins-of-leadership?goback=%2Enmp_*1_*1_*1_*1_*1_*1_*1_*1_*1&trk=NUS_UNIU_PEOPLE_FOLLOW-megaphone-fllw